Uma análise dos óbitos por Covid-19 no mundo
No post de hoje, vamos analisar o panorama de óbitos dos 10 países com mais mores no mundo devido à Covid-19. Apesar de no começo da pandemia o maior número de óbitos ter ocorrido em países europeus (Reino Unido, Itália, França e Espanha), nos últimos meses são os Estados Unidos e o Brasil que estão dominando os números, com a Índia também tendo apresentado um crescimento recentemente. Completando o ranking de países com mais óbitos, temos ainda o Irã, país bastante atingido pela crise em março, e também mais dois países americanos, México e Peru, que apresentaram um crescimento bastante alto nos últimos meses, com o segundo assumindo até mesmo a liderança da taxa de mortalidade pela doença.
Para analisar como está o panorama atual de óbitos nesses 10 países, vamos comparar o número total de óbitos em cada um deles com o número de óbitos diários, uma métrica que permite observar qual a tendência atual da pandemia no local. O resultado pode ser visto no gráfico abaixo.
Analisando a imagem acima é muito clara a predominância atual de Brasil e EUA nos óbitos mundiais. Enquanto a maioria dos países europeus apresentou pico em menos de 20 mil óbitos seguidos de uma redução e controle da a pandemia, os dois são os únicos países a ultrapassarem os 100 mil óbitos, somando juntos 35% do óbitos mundiais. Além disso, outro fator altamente preocupante é que ambos os países estabilizaram o número de óbitos diários, mas em um patamar bastante elevado, de quase 1000 mortes por dia. Outro país em situação de alerta é a Índia, que vem mostrando uma tendência de crescimento no número diário de óbitos.
Assim, é notável que a doença ainda não está controlada da forma desejada em alguns desses países, o que é especialmente alarmante visto que EUA, Índia e Brasil são os atuais epicentros da pandemia, liderando o número de casos e de óbitos totais da doença e também os números diários de novos pacientes. Dessa forma, é fundamental que as estratégias de prevenção da doença sejam mantidas nesses locais, pois um novo surto pode ser extremamente perigoso, dado os já altos números que esses países vêm registrando.