O impacto econômico da COVID-19 no Brasil

No post de hoje, vamos analisar dados a respeito dos impactos econômicos da pandemia de COVID-19 no Brasil. Desde o começo da crise, países do mundo inteiro vem tendo as suas economias afetadas, com diversos setores encontrando dificuldades para manter suas atividades diante do panorama atual. No Brasil, a situação não foi diferente: até a primeira metade de junho, 1,3 milhão de empresas fecharam (temporária ou permanentemente) e, dessas, mais de 500 mil (40%) foram por conta a pandemia do coronavírus - um número que representa quase 3% do total de empresas no país.

Das 522,6 mil empresas fechadas pela pandemia, quase metade pertencia ao setor de serviços, que se mostrou o mais afetado pela crise. O comércio de bens também mostrou altas baixas, com quase 200 mil empresas fechadas. Considerando o número total de empresas em cada ramo, o setor de serviços segue sendo o mais afetado, porém os demais setores já apresentam perdas muito mais próximas a sua.

Outro fato que apresenta destaque é em relação ao tamanho das empresas: a grande maioria das empresas fechadas eram de pequeno porte, com até 49 empregados. Apesar de essas empresas serem maioria no país, a proporção de fechamento foi mais elevada: enquanto cerca de 90% das empresas do país são de pequeno porte, elas representaram 99,2% dos fechamentos do país devido a pandemia.

As empresas que se mantiveram em funcionamento também não escaparam dos efeitos da pandemia: 70% delas indicaram que sofreram impacto negativo devido a crise. Além disso, apenas cerca de 60% das empresas mantiveram o mesmo número de funcionários que possuíam pré-pandemia. No setor de serviços, o mais afetado, 44% das empresas chegaram a demitir mais da metade da mão de obra.

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Assim, os dados apresentados reforçam o panorama difícil que a economia brasileira está enfrentando. Com uma recessão prevista de até 8% para esse ano e com uma taxa de desemprego de 12,9%, a mais alta desde 2012, a expectativa é de que o país passe por uma situação econômica difícil nesse e no próximo ano, com impactos marginais podendo se estender ainda para os anos seguintes. Dessa forma, é fundamental que sejam buscadas e propostas soluções para a crise econômica, de forma a minimizar os já elevados impactos da COVID-19 no mercado brasileiro.

Referências:

https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/07/16/ibge-covid-empresas.htm

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/07/522-mil-empresas-fecharam-as-portas-por-pandemia-diz-ibge.shtml

https://veja.abril.com.br/economia/atividade-economica-despenca-973-com-efeitos-da-covid-19-no-pais/

https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2020/06/30/desemprego-no-brasil-vai-a-129-e-apenas-metade-em-idade-de-trabalhar-estava-ocupada-no-tri-ate-maio.htm

https://comoinvestir.thecap.com.br/efeitos-economicos-do-covid-19-vao-ate-2025-diz-mario-mesquita/

https://datasebrae.com.br/totaldeempresas/

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