A importância do uso de máscaras na pandemia de COVID-19
No post de hoje, vamos analisar uma das principais estratégias que vem sendo utilizada no combate a COVID-19: o uso de máscaras. Nos últimos meses, as máscaras ganharam grande importância, se tornando um acessório indispensável na pandemia, e fortemente defendidas por especialistas. Atualmente, o seu uso em espaços públicos é recomendado no mundo inteiro, sendo até obrigatório em um bom número de países.
Nesse contexto, nosso objetivo é entender o efeito e a importância das máscaras na redução da disseminação da COVID-19. Sua principal função é barrar as gotículas respiratórias (produzidas ao respirar ou falar) de se espalharem pelo ar e contaminarem outras pessoas, pois esta é uma das formas mais comuns de transmissão do vírus. Um resumo do efeito das máscaras na transmissão de doenças respiratórias pode ser observado na figura abaixo:
Analisando especificamente a COVID-19, temos estudos de caso e revisões que começaram a apontar alguns dos efeitos práticos do uso da máscara. Além do CDC (Centers for Disease Control and Prevention) dos EUA ter analisado evidências de um caso onde 2 cabeleireiros infectados (que usavam máscara) não transmitiram a doença para mais nenhum de seus 139 clientes (também de máscaras), um estudo mais recente mostrou que as máscaras podem reduzir em mais de 80% o risco de transmissão de COVID-19, desde que utilizada de forma adequada - a mais alta queda dentre os métodos analisados:
Como podemos observar, os resultados desse estudo indica que a taxa de transmissão cai consideravelmente quando se utiliza máscaras e se pratica distanciamento social, reforçando a importância da aplicação de ambas práticas. Esse fato, somado a uma recente hipótese científica de que as máscaras podem ajudar ainda a reduzir a carga viral absorvida e, portanto, a gravidade da manifestação doença, indicam que elas são de fato um dos principais meio de proteção que possuímos atualmente, de tal forma que seu uso em locais públicos seja fundamental para evitar e reduzir os surtos da doença.