A Mobilidade ao Redor do Mundo
No post de hoje, vamos mostrar o impacto que o #coronavirus causou na mobilidade do mundo, baseado nos reports de mobilidade do Google lançados no começo de abril. Para cada país onde existiam os dados, foi monitorada a mudança no deslocamento da população de acordo com diferentes finalidades, divididas em 6 categorias:
Varejo e Recreação;
Compras e Farmácia;
Parques;
Estações de Transporte;
Locais de Trabalho;
Zonas Residenciais.
Conforme podemos observar nos mapas, houveram declínios significativos na circulação de pessoas para zonas de aglomeração como estações de transporte (em média -59%) e de locais de varejo e recreação (-58%), que, em contrapartida, foram opostos pelo aumento global na circulação de pessoas nos arredores de zonas residenciais (+16%). Cerca de 5% dos países chegou a apresentar um aumento nas categorias Locais de Trabalho (-33%), Compras e Farmácias (-37%), mas, de forma geral, eles seguiram a tendência global de queda. Os locais abertos como parques e praças, por sua vez, foram os únicos que fugiram mais do padrão: apesar de também terem mostrado um decréscimo de forma geral (-38%), cerca de 9% dos países teve um aumento, chegando, alguns deles, a ultrapassar os 40%, como Coreia do Sul (+51%), Finlândia (+48%) e Suécia (+43%).
O Brasil, por sua vez, se comportou bem parecido com a tendência mundial para as categorias de Zonas Residenciais, Locais de Trabalho e Estações de Transporte. No caso de Varejo e Recreação e Parques, o país apresentou uma redução de mobilidade maior que a média mundial, em especial na segunda categoria (-38% no mundo contra -66% no país). Em contrapartida, o oposto ocorreu para as zonas de Compras e Farmácias: enquanto no mundo a queda média foi de -37%, aqui a redução foi de -24%.
Referências:
https://www.kaggle.com/chaibapat/google-mobility Chaitanya Bapat
https://www.kaggle.com/antgoldbloom/google-mobility-data/notebook Anthony Goldbloom