Previsões 01-05 de maio

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 30/04: tivemos 85.380  casos registrados, um aumento de 9% em relação ao dia anterior.

  • 01/05: previsão de termos entre 90.300 e 94.300 casos no país (um aumento de 6% a 10% comparado com 30/04);

  • 05/05: previsão de ao menos 113.000 casos (aumento de 32% comparado com 30/04).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 28 mil casos, tendo chegado hoje a 28.698 casos;

  • Ceará, estado da região Nordeste com maior número de casos e terceiro do país, chegou hoje a 7.606 casos;

  • Pernambuco, o segundo colocado da região e quarto do país, está atualmente com 6.876 casos. A região Nordeste é a segunda região mais afetada do país.

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Desenvolvimento de Vacinas Contra o Covid-19

No post de hoje, vamos explorar como está atualmente o desenvolvimento de vacinas contra o #coronavirus. Por concederem imunidade contra os vírus, as vacinas são componentes fundamentais no combate e na erradicação de epidemias virais. Em todo mundo, diversos grupos de cientistas estão pesquisando e criando componentes que sejam capazes de auxiliar no combate à pandemia e, apesar da vacina contra o coronavírus ter o potencial de se tornar a mais rapidamente desenvolvida da história, a previsão é que ainda sejam necessários alguns meses até que ela esteja pronta.

No infográfico abaixo, trouxemos a situação dos projetos atualmente em andamento, exploramos o porquê do processo de produção de vacinas ser tão demorado e apresentamos quais as atuais previsões de quando elas estarão prontas.

A situação que observamos no infográfico nos mostra que já existem diversos projetos em andamento que possuem o potencial de desenvolver uma vacina contra o COVID-19. Entretanto, apesar do esforço que cientistas e médicos do mundo todo estão fazendo para combater a pandemia, o processo de produção de vacinas é demorado por si só, e dificilmente veremos uma vacina pronta antes do final de 2020. Assim, até que ela seja desenvolvida ou que encontremos medicamentos capazes de combater o vírus de forma efetiva, as medidas de isolamento continuarão sendo fundamentais para conter a pandemia.


Referências: https://vac-lshtm.shinyapps.io/ncov_vaccine_landscape/

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Previsões 30/04-04/05

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 29/04: tivemos 78.162 casos registrados, um aumento de 9% em relação ao dia anterior;

  • 30/04: previsão de termos entre 82.118 e 85.000 casos no país (aumento de 5% a 9% comparado com 29/04);

  • 04/05: previsão de ao menos 108.600 casos (aumento de 39% comparado com 29/04).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país. ultrapassou os 26 mil casos, tendo chegado hoje a 26.158 casos;

  • Distrito Federal, estado da região Centro-Oeste com maior número de casos, chegou hoje a 1.275 casos;

  • Goiás, o segundo colocado da região, está atualmente com 705 casos.

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Uma análise da atual situação do Brasil na pandemia

No post de hoje, vamos analisar a situação atual do Brasil na pandemia do #coronavirus frente ao cenário internacional. Desde a última semana, a epidemia no país vem se agravando: vários estados já apresentam sistemas de saúde sobrecarregados, e o número de casos novos atingiu patamares elevados, na faixa dos 5 mil - em 29/abr, inclusive, atingiu-se o maior valor até então, de 6276 casos em um único dia. A escalada de casos no país fez até a imprensa internacional se manifestar com preocupação a respeito do país, citando o Brasil como o potencial próximo foco da epidemia no mundo.

Somando-se a esses fatores, temos ainda o fato de que os números acumulados do Brasil estão altos frente ao cenário internacional. Nas figuras abaixo, podemos ver que o país vem assumindo as primeiras posições dos rankings mundiais de casos e de óbitos, ocupando no momento a 11ª e a 9ª posição, respectivamente.

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Além de ter assumido essas posições nos últimos dias, o país apresenta um cenário considerado mais preocupante do que os países que estão acima dele: enquanto a maioria dos outros locais conseguiu estabilizar ou até mesmo decrescer os seus números diários, o Brasil ainda está seguindo uma tendência crescente, como podemos observar nas figuras abaixo.

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Esse cenário de crescimento agrava ainda mais a situação do país. Não sabemos ainda exatamente quando atingiremos o auge da crise e é preocupante ainda não estarmos lá, considerando a situação crítica que diversos hospitais já estão enfrentando. Dessa forma, o momento atual torna as medidas de isolamento ainda mais fundamentais para que consigamos suavizar a curva de crescimento a ponto de conseguirmos atingir o seu pico sem piorar a situação dos sistemas de saúde locais.


Referências:

https://www.latimes.com/world-nation/story/2020-04-27/brazil-coronavirus-cases-bolsonaro

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Previsões 29/04-03/05

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 28/04: tivemos 71.886 casos registrados, um aumento de 8% em relação ao dia anterior;

  • 29/04: previsão de termos entre 76.500 e 77.700 casos no país (aumento de 6% a 8% comparado com 28/04);

  • 03/05: previsão de ao menos 101.450 casos (aumento de 41% comparado com 28/04).

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Também trouxemos alguns estados da região Sudeste como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com o maior número de casos no país, ultrapassou os 24 mil casos, tendo chegado hoje a 24.041 casos;

  • Rio de Janeiro, segundo estado da região e do país em número de casos, chegou hoje a 8.504 casos;

  • Minas Gerais, o quarto colocado da região, está atualmente com 1.649 casos. A região Sudeste é a região mais afetada do país.

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A Administração do Covid-19 nos Países Nórdicos

No post de hoje, vamos comparar o crescimento de casos do #coronavirus nos países nórdicos: Suécia, Finlândia, Noruega, Dinamarca e Islândia. Esses países estão chamando a atenção por serem próximos geograficamente, terem costumes semelhantes e terem sistemas de saúde parecidos. Contudo, eles estão administrando a crise do coronavírus de maneira diferente

A fim de conter a propagação do coronavírus, uma das estratégias usadas é o lockdown, sendo considerada uma das mais rigorosas, quando comparado com o isolamento social e com a quarentena. No lockdown podemos observar um isolamento completo, por meio da paralisação total dos fluxos e deslocamentos, onde, muitas vezes, as pessoas têm que pedir autorização ao governo para sair de casa, sendo que esta pode ser aceita ou vetada.

Dentre os países nórdicos, o primeiro a adotar as medidas de lockdown foi a Noruega. No dia 12 de março, com 811 casos confirmados na época, o país anunciou o início das medidas de isolamento social. No dia seguinte, a Dinamarca, com 836 casos confirmados no momento, também iniciou com as medidas de lockdown emergencial. Alguns dias depois, em 16 de março, a Finlândia, com 384 casos confirmados no momento, e a Islândia, com 212, declararam estado de emergência e deram início ao lockdown. 

A Suécia, por sua vez, não adotou o lockdown oficialmente. O governo apenas tomou medidas como banir aglomeração de mais de 50 pessoas, permitir restaurantes a servirem número limitado de pessoas e dispensar a obrigação de apresentar atestado médico para faltar ao trabalho, em caso de doença. Porém, sem sanções graves aos que não cumprirem.  

Nesse sentido, na imagem abaixo temos a evolução do número de casos de Coronavírus em cada um dos países nórdicos ao longo da epidemia, com o destaque das datas onde as medidas de contenção foram adotadas:

Captura de Tela 2020-04-28 às 19.14.46.png

Podemos observar que depois que as medidas de lockdown foram adotadas, houve uma estabilização no crescimento da curva em todos os países, com exceção da Suécia, que não realizou essa intervenção. Enquanto Noruega, Dinamarca, Islândia, e Finlândia têm em média um crescimento diário de 5,5%, 5,47%, 6,20% e 6,55%, respectivamente, desde o início da adoção das medidas de lockdown, a Suécia cresce numa taxa média, desde de 13 de março, de 7,27% ao dia. Porém, as taxas vêm diminuindo com o passar do tempo, sendo que na última semana, a média de crescimento de infectados ao dia passou a ser 0,76%, 1,88%, 0,28% e 2,14% para os países citados anteriormente. Já na Suécia, o crescimento diário na última semana teve uma taxa média de 3,20% ao dia. Com isso, temos que os países nórdicos, com exceção da Suécia, estão próximos a atingir o platô da curva de contaminação.

Mesmo tendo menos casos que alguns dos outros países no começo da pandemia, a Suécia teve um crescimento muito mais elevado do que as outras, e assumiu a liderança na região. Hoje, ainda evitando o lockdown, a Suécia tem 18.926 casos, enquanto Dinamarca tem 8.698, Noruega com 7.554, Finlândia 4.695 e Islândia 1.792 casos de Covid-19.

Mesmo levando em consideração o fato de a população da Suécia ser maior que a de seus vizinhos, isso não é suficiente para justificar essa diferença entre ela e os demais países nórdicos. Na imagem abaixo, temos a comparação entre o total de óbitos causados pela Covid-19 e a quantidade de óbitos a cada um milhão de habitantes da região:

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Analisando a imagem, fica visível a disparidade da proporção de óbitos na Suécia em comparação com seus vizinhos. Além do número absoluto de óbitos, o número per capita é muito maior do que dos outros países.

Dessa forma, a análise da diferença entre Suécia e os demais países nórdicos evidencia o impacto que o isolamento social pode ter: os governos da Finlândia, Dinamarca, Islândia e Noruega passaram a adotar medidas de lockdown semelhantes e quase na mesma época, ao contrário da Suécia.

Além de reduzir o crescimento da curva de casos e mortes, alguns países, como Noruega e Dinamarca já estão gradativamente voltando à normalidade devido à redução no número de casos de coronavírus. A Suécia, por outro lado, está seguindo uma abordagem menos rígida estipulada pelo epidemiologista Anders Tegnell, baseada em desenvolver a imunidade da população, na expectativa de que o resultado a longo prazo será mais satisfatório do que nos países com medidas mais rígidas. 

Contudo, os reais resultados da estratégia da Suécia só poderão ser estimados daqui há alguns meses. Por enquanto, o que observamos no país é que os números de casos e de óbitos de Coronavírus são desproporcionais à sua população e à seus vizinhos. Assim, o cenário atual indica que o isolamento social nos demais países nórdicos tem contribuído para manter a população segura, possibilitando inclusive o cessamento de algumas medidas de restrição e o retorno mais rápido à normalidade.


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Previsões 28/04-02/05

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 27/04: tivemos 66.501 casos registrados, um aumento de 7% em relação ao dia anterior;

  • 28/04: previsão de termos entre 70.400 e 72.100 casos no país (aumento de 6% a 8% comparado com 27/04);

  • 02/05: previsão de ao menos 92.350 casos (aumento de 39% comparado com 27/04).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país. ultrapassou os 21 mil casos, tendo chegado hoje a 21.696 casos;

  • Amazonas, primeiro estado da região Norte e quinto do país em número de casos, chegou hoje a 3.928 casos;

  • Pará, o segundo colocado da região, está atualmente com 2.128 casos. A região Norte segue como a terceira região mais afetada do país.

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Covid-19 e a Desigualdade Social

No post de hoje, vamos explorar um pouco sobre como o #coronavirus está afetando diferentes grupos sociais no nosso país. Apesar da doença ter chegado no país por meio de viajantes que retornaram do exterior, muitas organizações sociais vêm alertando sobre o risco que a doença oferece para as populações mais pobres. Temos como realidade uma parcela da sociedade vivendo em condições precárias, em locais de muita aglomeração (como as favelas), sem acesso a sistemas de saneamento básico adequados, o que torna esse grupo muito vulnerável ao COVID-19.

Para analisar como está atualmente esse cenário no país, trouxemos dados da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo de como o vírus está se disseminado pela cidade, sendo que analisamos as regiões mais afetadas, tanto em número de casos quanto de óbitos. Além disso, cruzamos essa informação com dados demográficos e socioeconômicos das subprefeituras e dos distritos de São Paulo, para entender quais as condições de vida que encontramos nesses locais. O resultado pode ser visto no infográfico ao lado.

Nesse infográfico, podemos observar que existem diferenças significativas entre a disseminação da epidemia entre as diferentes regiões da cidade, principalmente quando consideramos o número de óbitos em relação ao número de casos. Morumbi e Brasilândia são os dois exemplos dessa realidade contrastante:

enquanto o primeiro bairro é uma zona nobre da cidade e lidera em número de casos, o segundo tem ⅓ do total de casos mas quase 8x mais mortes.

Da mesma forma, quando olhamos para subprefeituras, observamos que as maiores taxas de mortalidade são encontradas em regiões com IDH mais baixo, onde a renda média do chefe familiar é menor e onde existem menos leitos hospitalares.

Assim, esses dados reforçam o panorama observado no infográfico, e corroboram os alertas de diversas autoridades da saúde sobre  o risco da ‘periferização’ da doença. Vale ressaltar também que desde o último boletim oficial da SMS sobre a situação dos distritos, houve (ao longo de uma semana) um aumento dos óbitos de 45% nos 20 distritos mais pobres da capital contra 36% nos 20 distritos mais ricos, de tal forma que o panorama atual deve ser ainda mais desigual do que o reportado no dia 17 de abril.

Esse cenário torna ainda mais essencial que as medidas de prevenção e de contenção do COVID-19 sejam mantidas ou até ampliadas nas regiões de maior risco, para, assim, diminuirmos o perigo excessivo a qual esses grupos sociais estão submetidos.


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Previsões 27/04 - 01/05

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 26/04: tivemos 61.888 casos registrados, um aumento de 6% em relação ao dia anterior;

  • 27/04: previsão de termos entre 65.300 e 67.400 casos no país (aumento de 6% a 9% comparado com 26/04);

  • 01/05: previsão de ao menos 85.300 casos (aumento de 38% comparado com 26/04).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país. está acima dos 20 mil casos, tendo chegado hoje a 20.715 casos;

  • Santa Catarina, primeiro estado da região Sul em número de casos, chegou hoje a 1.235 casos;

  • Rio Grande do Sul, o segundo colocado da região, está atualmente com 1.166 casos. A região Sul segue com os três estados muito próximos em número de casos - Paraná, que está atualmente como o terceiro colocado, tem apenas 10 casos a menos que o RS.

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Previsões 26-30 de abril

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 25/04: tivemos 58.509 casos registrados, um aumento de 10% em relação ao dia anterior;

  • 26/04: previsão de termos entre 61.850 e 64.600 casos no país (aumento de 6% a 10% comparado com 25/04);

  • 30/04: previsão de ao menos 82.600 casos (aumento de 41% comparado com 25/04).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 20 mil casos, tendo chegado hoje a 20.004 casos;

  • Ceará, primeiro estado da região Nordeste em número de casos, chegou hoje a 5.421 casos;

  • Pernambuco, o segundo colocado da região, está atualmente com 4.507 casos. A região Nordeste segue como a segunda região mais afetada do país.

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Previsões 25-29 de abril

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 24/04: tivemos 52.995 casos registrados, um aumento de 7% em relação ao dia anterior;

  • 25/04: previsão de termos entre 55.700 e 57.100 casos no país (aumento de 5% a 8% comparado com 24/04);

  • 29/04: previsão de ao menos 71.300 casos (aumento de 34% comparado com 24/04).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país. ultrapassou os 17 mil casos, tendo chegado hoje a 17.826 casos;

  • Distrito Federal, primeiro estado da região Centro-Oeste em número de casos, chegou hoje a 989 casos;

  • Goiás, o segundo colocado da região, está atualmente com 486 casos.

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Os Dados por Trás dos Sintomas do Covid-19

No post de hoje, vamos explorar quais são os sintomas do #coronavirus. Desde o começo da pandemia, o vírus tem causado dúvidas na população por conta de seus sinais serem facilmente confundíveis com os de outras doenças respiratórias, como gripe ou mesmo resfriados. Para esclarecer um pouco essa situação, vamos listar quais são os sintomas da doença e, dentre eles, identificar quais são os mais comuns e também quais indicam uma maior gravidade de casos.

Nesse sentido, na imagem abaixo temos uma lista dos cinco principais sintomas do coronavírus, juntamente com a indicação percentual do quanto cada um deles tem afetado as pessoas contaminadas. Os destaques ficam com febre e tosse, que estão sendo apontados como principais sintomas da doença: ambas estão presentes na maioria dos casos. Em seguida, temos a falta de apetite, a fadiga e a falta de ar - essa última, considerada um sintoma mais grave.

Além dos que estão na figura, temos ainda outras condições como dor de garganta, catarro, diarreia, náuseas, dores musculares, dor de cabeça, tontura e corrimento nasal - que, apesar de serem sintomas conhecidos, estão presente num percentual menor de casos, não chegando a marca de 50%.

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Além dos sintomas listados, existem ainda alguns possíveis sintomas do Covid-19 que foram reportados por um número considerável de pacientes, mas cuja relação com o vírus ainda está sendo comprovada por meio de estudos.

Os sintomas que mais chamam a atenção dentre eles são a conjuntivite, a perda de paladar e de olfato e uma espécie de lesões que aparecem nos dedos, apelidada de “dedos da covid”.

É importante ressaltar que algumas condições foram relatadas por vários pacientes do Covid-19, mas os estudos médicos comprovando a relação entre elas ainda estão em andamento. Por isso, até o momento, esses sintomas isoladamente não caracterizam suspeita de Covid.

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Apesar de variedade de sintomas possíveis, sabe-se que apenas 20% dos casos do Covid-19 são considerados graves ou críticos. E, em geral, é o próprio estado de saúde da pessoa que indica a seriedade da infecção.

Abaixo listamos alguns sintomas da doença juntamente com a gravidade de cada um deles. Na presença apenas de sintomas leves, a recomendação do Ministério da Saúde é realizar o tratamento em isolamento domiciliar. Porém, quando existe dúvida em relação ao estado de saúde ou frente a quadros mais preocupantes da doença, o atendimento médico deve ser buscado entrando em contato com os órgãos de saúde locais.

cópia de gravidade.jpg

Dessa forma, apesar da grande variedade de sintomas apresentados pelo Covid-19 e da semelhança deles com o de outras síndromes respiratórias, conseguimos identificar quais deles indicam uma maior probabilidade da doença e quais indicam um quadro de saúde mais grave, necessitando de atendimento médico ou até mesmo hospitalar. Por fim, vale ressaltar ainda que existem indícios de que um percentual considerável dos infectados são assintomáticos, não apresentando nenhum dos sintomas acima. Esse fato, somado ao fácil contágio da doença, reforçam a necessidade das medidas de prevenção e de isolamento para a população em geral, de forma a diminuir a disseminação do vírus.

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Previsões 24-28 de abril

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 23/04: tivemos 49.492 casos registrados, um aumento de 8% em relação ao dia anterior;

  • 24/04: previsão de termos entre 52.100 e 53.900 casos no país (aumento de 5% a 9% comparado com 23/04);

  • 28/04: previsão de ao menos 66.500 casos (aumento de 34% comparado com 23/04).

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Também trouxemos alguns estados da região Sudeste como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país. ultrapassou os 16 mil casos, tendo chegado hoje a 16.740 casos;

  • Rio de Janeiro, segundo estado da região e do país em número de casos, chegou hoje a 6.172 casos;

  • Espírito Santo, o terceiro colocado da região, está atualmente com 1.363 casos. A região Sudeste segue como a mais afetada do país.

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Comparando o Covid-19 com outras Epidemias

No post de hoje, vamos comparar a disseminação do #coronavirus pelo mundo com relação aos principais surtos infecciosos que ocorreram no século XXI: a SARS, a MERS, o Ebola e a Gripe H1N1. A H1N1 foi a única da lista a ter sido declarada pandemia assim como o Covid-19, de tal forma que ela tem sido com frequência utilizada como parâmetro de análise e de comparação em relação ao surto atual. Mas até que pontos os dois surtos são semelhantes? E quão mais grave ambos são em relação às demais doenças para terem atingido o status de pandemia?

Para responder a essas perguntas, vamos observar uma animação da evolução dessas 5 epidemias ao longo do tempo, analisando o número de casos e de óbitos de cada uma ao longo do tempo transcorrido desde o início de cada surto.

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Na primeira animação, temos a evolução do número total de casos no tempo. Nela, vemos claramente a semelhança entre as duas pandemias do século XXI: apesar de terem um começo mais lento que a SARS, ambas crescem muito mais que as demais, afetando um número muito mais elevado de pessoas. Em boa parte, isso se deve ao número de locais afetados pela crise: as duas tiveram escala de propagação mundial, enquanto as outras três tiveram surtos mais localizados em regiões específicas do planeta. O Covid-19, porém, se destaca em relação a H1N1 por ter um crescimento mais rápido e por atingir um número bem mais elevado de pessoas no mesmo período de tempo - atualmente, temos 1.6x mais infectados do que tínhamos nessa mesma etapa da epidemia de 10 anos atrás. Além disso, a pandemia atual se mantém acima da anterior em quase todo período, exceto por um período de cerca de 20 dias no mês de março, que corresponde a fase da pandemia onde os casos já haviam sido estabilizados em Hubei, mas que os testes em massa nos EUA ainda não haviam começado.

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Na animação de óbitos, por sua vez, vemos um cenário bem diferente. Apesar do começo extremamente acelerado dos óbitos por Ebola, com o passar do tempo, o Covid-19 se mostra completamente dominante frente a todas as demais doenças. Sua única competidora real é a H1N1, mas a diferença entre as duas é gritante: nesse mesmo ponto da pandemia, a H1N1 havia sido responsável por apenas 7 mil óbitos, enquanto o Covid-19 está quase alcançando a marca dos 180 mil. Foram necessários mais 6 meses de pandemia para a H1N1 alcançar o número de mortos que o Covid-19 possui atualmente.

Essas animações permitem visualizar claramente as diferenças entre a presente pandemia e os demais surtos epidêmicos que tivemos nos últimos anos. Em especial, nota-se a diferença dela para a pandemia da H1N1, evidenciando não só que o Covid-19 está se disseminando mais rápido que a gripe de 2009, mas também que ele está trazendo vítimas numa velocidade muito mais elevada. Tudo isso mostra a gravidade da pandemia que estamos enfrentando no mundo, e reforça o papel essencial que as medidas de contenção e prevenção possuem para que possamos conter o avanço da doença o mais rápido possível.


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Previsões 23-27 de abril

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 22/04: tivemos 45.757 casos registrados, um aumento de 6% em relação ao dia anterior;

  • 23/04: previsão de termos entre 48.200 e 51.000 casos no país (aumento de 5% a 11% comparado com 22/04);

  • 27/04: previsão de ao menos 60.200 casos (aumento de 32% comparado com 22/04).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo continua acima dos 15 mil casos, tendo chegado hoje a 15.914 casos;

  • Amazonas, primeiro estado da região Norte em número de casos e quinto do país, chegou hoje a 2.479 casos;

  • Pará, o segundo colocado da região, está atualmente com 1.195 casos. A região Norte segue como a terceira mais afetada do país.

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Situação dos Profissionais da Saúde no Brasil

Lembram do post de ontem, onde exploramos a situação das UTIs destinadas ao combate do Covid-19 para identificar quais eram as regiões mais críticas do país? Hoje vamos seguir nessa mesma linha, mas explorando o número de profissionais da saúde que já foram afastados em cada estado desde o começo do #coronavirus. Os afastamentos podem ocorrer por motivos diferentes: por caso confirmado, por suspeita ou simplesmente pelo fato do profissional pertencer a algum dos grupos de risco da doença. Independente da causa, o fato é que esses profissionais são a linha de frente no combate ao coronavírus e que o afastamento de qualquer um deles já representa uma perda significativa para o nosso sistema de saúde.

Diante desse contexto, abaixo temos uma visualização do número de profissionais da saúde que foram afastados das suas funções desde o começo da epidemia do coronavírus.

Captura de Tela 2020-04-23 às 11.12.01.png

Apenas em São Paulo, já são quase 4000, enquanto que no Rio de Janeiro o número já chega próximo dos 2000. Em algumas regiões, o panorama é ainda mais grave: no Pará, 42% dos casos confirmados de Covid-19 são de profissionais da saúde, enquanto no Rio Grande do Norte esse índice chega a 33%.

Em diversas partes do país, os números são inflacionados pois diversos funcionários que estão sendo afastados não devido à contaminação pelo vírus, mas por fazerem parte do grupo de risco, sendo que em alguns estados, como por exemplo na Bahia e no Mato Grosso, esses afastamentos chegaram a ser determinados por de decisões judiciais. No Acre, 95% dos trabalhadores que deixaram suas funções o fizeram por pertencer a grupos de risco. Em Passo Fundo, no interior do RS, os afastamentos chegam a representar 17% do total de profissionais da cidade - e destes, 97% foram afastados por pertencerem a um grupo de risco.

Para lidar com essa situação, as Secretarias Estaduais da Saúde estão tomando diversas providências para aumentar o número de profissionais ativos, desde o remanejamento de setores e alterações de escalas até a contratação emergencial de novos trabalhadores. Em muitas cidades, as férias foram suspensas e os hospitais realizaram a abertura de cadastro para profissionais voluntários. Outra medida que vem sendo tomada nesse sentido é a compra de novos equipamentos de proteção: o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) já recebeu quase 3000 denúncias de falta de EPIs em todo o país. A falta de proteção adequada coloca a vida dos profissionais da saúde em risco e aumenta a chance de contaminação, de forma que o uso destes equipamento é essencial para diminuir os índices de afastamento.

No meio de uma crise sanitária, os profissionais da saúde são figuras essenciais para que possamos lidar e conter a epidemia da forma mais rápida e segura possível. Assim, é fundamental que a vida e o bem-estar desses profissionais sejam preservados, para que eles estejam aptos a exercer suas funções e possam ajudar os doentes a se recuperarem, evitando o colapso do nosso sistema de saúde.

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Previsões 22-26 de abril

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 21/04: tivemos 43.079 casos registrados, um aumento de 6% em relação ao dia anterior;

  • 22/04: previsão de termos entre 45.360 e 48.200 casos no país (aumento de 5% a 12% comparado com 21/04);

  • 26/04: previsão de ao menos 56.250 casos (aumento de 31% comparado com 21/04).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo ultrapassou os 15 mil casos, tendo chegado hoje a 15.385 casos;

  • Santa Catarina, primeiro estado da região Sul em número de casos e terceiro do país, chegou hoje a 1.063 casos;

  • Paraná, o segundo colocado da região  e quarto do país, está atualmente com 1.024 casos. A região Sul segue com um número muito similar de casos entre os estados.

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Taxa de Ocupação de UTIs da Rede Pública no Brasil

No post de hoje vamos explorar as taxas de ocupação dos leitos de UTI da rede SUS destinados ao combate do #coronavirus no Brasil. Como vem sendo bastante divulgado, um dos maiores problemas causados pelo Covid-19 é a sobrecarga dos sistemas de saúde: estima-se que de 15% a 20% dos casos precisam de hospitalização e 5% chegam a precisar de internação na UTI. Por conta disso, as secretarias de saúde de cada estado estão fazendo diversos planejamentos para lidar com a crise e destinando leitos exclusivos para atender pacientes de Covid-19.

Diante desse contexto, trouxemos uma visualização que consolida a taxa de ocupação dos leitos de UTI da rede SUS exclusivos para o tratamento de coronavírus em cada estado do país, com o objetivo de identificarmos os estados/regiões mais críticos. Podemos observar abaixo que o cenário encontrado é um tanto quanto preocupante:

Obs.: as informações de Goiás são referentes à Goiânia.

Obs.: as informações de Goiás são referentes à Goiânia.

Em 2 estados específicos da região Norte, Amazonas e Ceará, a taxa já chegou aos 100%. No caso do Ceará, ainda, existem 38 pacientes na fila por um leito de UTI. Por sua vez, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Rio de Janeiro estão quase nesse patamar, com 94% de ocupação cada. Já na Bahia, estado cuja taxa de ocupação ainda está controlada (~20%), estima-se que só irão conseguir atender toda a demanda caso as taxas de progressão da doença diminuam (informação obtida por meio de entrevista dada pelo secretário da Saúde do estado).

Para lidar com essa situação de emergência, as Secretarias Estaduais da Saúde já estão em busca da ampliação da sua capacidade hospitalar: em Goiás, por exemplo, apenas 9% dos leitos previstos para o combate ao Covid-19 foram entregues - os demais 337 leitos ainda estão em aguardo. Em uma das zonas críticas do país, Ceará, espera-se a criação de ao menos 560 leitos de UTI nos próximos meses. Já em Manaus, capital do Amazonas, já foram abertos 16 leitos de UTI e 66 leitos clínicos para o Covid-19, e espera-se que mais 450 leitos sejam liberados nas próximas semanas.

Por isso, medidas de isolamento social, como a quarentena, são extremamente importantes para que o nosso sistema de saúde não entre em colapso e consiga atender todos os casos que ainda estão por vir de Covid-19 no país, principalmente agora, com o inverno chegando.


Referências:

  • Portais/Secretarias de Saúde dos Estados;

  • G1;

  • GaúchaZH.

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Previsões 21-25 de abril

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 20/04: tivemos 40.581 casos registrados, um aumento de 5% em relação ao dia anterior;

  • 21/04: previsão de termos entre 42.600 e 45.400 casos no país (aumento de 5% a 12% comparado com 20/04);

  • 25/04: previsão de ao menos 51.750 casos (aumento de 27% comparado com 20/04).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo ultrapassou os 14 mil casos, tendo chegado hoje a 14.580 casos;

  • Ceará, primeiro estado da região Nordeste em número de casos e terceiro do país, chegou hoje a 3.482casos;

  • Pernambuco, o segundo colocado da região e quarto do país, está atualmente com 2.690 casos. A região Nordeste segue sendo, até o momento, a segunda mais afetada do país.

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Fatalidades por Covid-19 no Brasil

No post de hoje, vamos analisar o quão fatal o #coronavirus está sendo no Brasil. Até o momento, temos que o vírus já foi responsável pelo óbitos de ao menos 2.575 brasileiros. Mas o que isso significa em comparação com outras fatalidades que atingem a população brasileira todos os anos?

Para responder essa pergunta, compilamos os dados de óbitos por Covid-19 até a 15ª semana do ano e comparamos com as taxas de mortalidade (por 100 mil habitantes) das principais causas de morte da população brasileira em 2017 (último dado disponível). Separamos as análises em duas visões: na primeira, temos o total de óbitos previsto para cada fatalidade desde o começo de 2020, enquanto que na segunda temos os óbitos da semana de 08 à 14 de abril.

Podemos observar que o Covid-19 já está entre as 10 principais causas de morte da população brasileira em 2020, estando na 9ª posição, logo atrás dos acidentes de trânsito. Este cenário é bastante preocupante, pois as mortes causadas pelo vírus começaram a ocorrer apenas na metade de março - ou seja, em apenas 1 mês o vírus já ultrapassou diversas outras fatalidades.

Além disso, o número de óbito vem aumentando e, pelo 2º gráfico, notamos que a doença já foi a principal causa de morte da última semana, com o dobro de vítimas que a segunda colocada. Esses dados possuem o objetivo de reforçar que o Covid-19 é atualmente uma das doenças de maior risco à saúde da população brasileira, justificando a necessidade da adoção de medidas de combate e prevenção ao vírus.

É importante ressaltar, contudo, que houve uma queda na taxa de mortalidade de outras fatalidades (acidentes de trânsito, por exemplo) desde o começo da quarentena, de tal forma que isso também favorece para que o Covid-19 seja a principal causa de óbitos no momento atual. Entretanto, a elevada taxa da doença na última semana, duas vezes maior que qualquer outra fatalidade sozinha, evidencia a sua gravidade por si só, independentemente das demais fatalidades.

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