Previsões 20-24 de abril

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 19/04: tivemos 38.654 casos registrados, um aumento de 6% em relação ao dia anterior;

  • 20/04: previsão de termos entre 40.800 e 43.000 casos no país (aumento de 6% a 11% comparado com 19/04);

  • 24/04: previsão de ao menos 50.800 casos (aumento de 31% comparado com 19/04).

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Também trouxemos alguns estados do Centro-Oeste como destaque para hoje:

  • São Paulo ultrapassou os 14 mil casos, tendo chegado hoje a 14.267 casos;

  • Distrito Federal, primeiro estado da região Centro-Oeste em número de casos, chegou hoje a 827 casos;

  • Goiás, o segundo colocado da região, está atualmente com 393 casos. A região centro-oeste segue até o momento sendo a menos afetada do país.

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Previsões 19-23 de abril

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 18/04: tivemos 36.599 casos registrados, um aumento de 9% em relação ao dia anterior;

  • 19/04: previsão de termos entre 38.750 e 40.270 casos no país (aumento de 6% a 10% comparado com 18/04);

  • 23/04: previsão de ao menos 53.050 casos (aumento de 45% comparado com 18/04).

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Também trouxemos alguns estados da região Sudeste, a mais afetada do país, como destaque para hoje:

  • São Paulo ultrapassou os 13 mil casos e está quase com 14 mil, tendo chegado hoje a 13.894 casos;

  • Rio de Janeiro, segundo estado do país com maior número de casos, chegou hoje a 4.543 casos;

  • Minas Gerais, o terceiro colocado da região, está atualmente com 1.077 casos.

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Previsões 18-22 de abril

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 17/04: tivemos 33.682 casos registrados, um aumento de 11% em relação ao dia anterior;

  • 18/04: previsão de termos entre 35.400 e 37.300 casos no país (aumento de 5% a 11% comparado com 17/04);

  • 22/04: previsão de ao menos 48.150 casos (aumento de 43% comparado com 17/04).

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Também trouxemos alguns estados como destaques para hoje:

  • São Paulo ultrapassou os 12 mil casos, chegando hoje a 12.841 casos;

  • Amazonas, estado da região Norte com maior número de casos, chegou hoje a 1.809 casos;

  • Pará, o segundo colocado da região, está atualmente com 557 casos.


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Efeitos do Isolamento Social no Brasil

No post de hoje, vamos analisar o efeito que as medidas de isolamento social e de quarentena têm surtido sobre o crescimento da epidemia em diferentes estados do país. Para isso, vamos analisar a taxa de crescimento diária de casos de #coronavirus (ou seja, qual o percentual de aumento de casos que temos de um dia para o outro) ao longo do tempo, levando em consideração em que momento as medidas de contenção começaram a ser adotadas. Para isso, selecionamos 3 dos estados mais afetados pela pandemia, sendo eles: São Paulo, Rio de Janeiro e Amazonas.

São Paulo foi o primeiro estado do país a apresentar casos de Covid-19, no final do mês de fevereiro. Contudo, as medidas de contenção demoraram a ser implementadas: passaram-se 20 dias até o início das medidas de isolamento e quase 1 mês até o fechamento do comércio, que decretou o começo oficial da quarentena no estado. Olhando para a taxa de crescimento de casos, nota-se claramente como ela estava em patamares mais elevados antes da adoção das medidas de contenção e declinou para um patamar mais estável após o começo da quarentena. Nas últimas duas semanas, a taxa de crescimento não ultrapassou a marca dos 20% nem uma única vez.

São Paulo.png

O Rio de Janeiro, por sua vez, teve uma resposta bem mais rápida que São Paulo e foi um dos primeiros estados a adotar as medidas rígidas de quarentena. O isolamento social no Rio começou 11 dias após o primeiro caso no estado, com suspensão de aulas e de grandes eventos, sendo que as medidas foram rapidamente intensificadas: apenas 4 dias depois, ocorreu o começo oficial da quarentena, com o fechamento das fronteiras do estado e dos centros comerciais. A queda no crescimento de casos no Rio de Janeiro é ainda mais brusca: a taxa passa da média de 40% pré-quarentena para cerca de 15% após a sua adoção. Inclusive, em todos os dias da última semana, a taxa de crescimento manteve-se abaixo desse patamar.

Rio de Janeiro.png

Por fim, a situação no Amazonas já é bem diferente da que encontramos na região Sudeste: apesar de ter sido somente o 15º estado a ter casos de Covid-19, o rápido crescimento na fase inicial do surto colocou o Amazonas entre os estados com mais casos no país. Na tentativa de conter o surto, o Governo do Estado editou uma série de decretos ao longo da primeira semana de casos, aumentando o número de atividades suspensas a cada dia, até finalmente decretar em 23 de março estado de calamidade pública e obrigar o fechamento do comércio, dando início oficial a quarentena. Mesmo reduzindo a taxa de crescimento dos casos, a queda não foi suficiente para que o sistema de saúde local suportasse o surto epidêmico, tornando o Amazonas o primeiro estado a receber auxílio federal para conter a epidemia e obrigando o Governo local a ampliar ainda mais as medidas restritivas no começo de abril. Somente nas semanas de abril, pós intensificação da quarentena, que o estado conseguiu baixar a taxa média para menos do que 20%, conseguindo até manter-se abaixo da marca dos 10% nessa última semana.

Amazonas.png

Assim, apesar das diferentes nuances regionais observadas em cada caso, as taxas de crescimento nos permitem visualizar como as medidas de distanciamento social vêm sendo efetivas em conter a epidemia no país. Nos 3 exemplos analisados, nota-se que apenas nos períodos posteriores à adoção de medidas restritivas é que foi possível visualizar uma redução significativa no número de casos, acompanhada por uma maior estabilização das taxas de crescimento. Esse cenário indica que, apesar da epidemia ainda não estar sob controle no Brasil, a implementação de quarentenas vem sendo efetiva em reduzir o contágio de Covid-19 e deve ser mantida para que o número de casos seja estabilizado no país.


Referências:

Decretos dos Governos Estaduais, dados do Ministério da Saúde e notícias do G1

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Previsões 17-21 de abril

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 16/04: tivemos 30.425 casos registrados, um aumento de 7% em relação ao dia anterior;

  • 17/04: previsão de termos entre 32.266 e 34.281 casos no país (aumento de 6% a 13% comparado com 16/04);

  • 21/04: previsão de ao menos 43.350 casos (aumento de 43% comparado com 16/04).

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Também trouxemos alguns estados como destaques para hoje:

  • São Paulo ultrapassou os 11 mil casos, chegando hoje a 11.568 casos;

  • Santa Catarina, estado da região Sul com maior número de casos, chegou hoje a 884 casos;

  • Paraná, o segundo colocado da região Sul, está atualmente com 832 casos. Os 3 estados da região Sul estão com números de casos bastante próximos.

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COVID-19 NO MUNDO: DADOS BRUTOS vs. TAXAS

No post de hoje, vamos explorar em detalhes como o #coronavirus está afetando diferentes países do mundo. Para isso, vamos analisar as três principais métricas que vem sendo utilizadas para descrever a pandemia - o total de casos, de óbitos e de testes - em duas visões diferentes: tanto olhando para os número brutos quanto analisando a incidência do vírus de acordo com a população de cada país.

Iniciaremos nossa análise pelo número de casos, sendo que na imagem abaixo temos uma comparação do total de casos em alguns dos países com mais casos no mundo vs. o número de casos por milhão de habitantes desses mesmos locais.

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É fácil perceber nessa visualização que essas duas medidas não estão diretamente relacionadas: os EUA, o país de longe o com mais casos no mundo, não está nem no top 5 de países com mais casos por milhão - em grande parte porque os EUA são o 3º país mais populoso do mundo, atrás apenas da China e da Índia. Em contrapartida, vários países com um número de casos consideravelmente menor estão com uma incidência muito alta devido ao tamanho de sua população, como é o caso da Islândia e de Luxemburgo, que chegam a ter 0.5% da sua população infectada, ou mesmo da Espanha, que possui um pouco menos do que 0.3% de infectados.

Sob essa ótica, vamos analisar agora a relação de total de óbitos vs. óbitos a cada 1 milhão de habitantes, tendo os mesmos países mostrados anteriormente. Novamente, as duas visões não estão diretamente relacionadas: enquanto EUA possui o maior número total de óbitos, a proporção de mortes por 1 milhão de habitantes é consideravelmente baixa. Por sua vez, o inverso ocorre na Bélgica, que chega a ter 13% de taxa de mortalidade dentre os casos de Covid-19. Itália e Espanha, por sua vez, já apresentam um cenário mais semelhante entre as duas métricas: ambos países ocupam as primeiras posições nos dois rankings, com taxas de óbitos de 13% e 11%, respectivamente.

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Por fim, trazemos essa comparação para o número de testes. Nessa visualização, um dos pontos que se destaca é a semelhança entre os registros sobre número de testes com total de casos: enquanto os EUA lideram em totais de testes e número de casos por uma boa margem, Islândia e Luxemburgo novamente se destacam quando olhamos a taxa por 1 milhão de pessoas. Enquanto o último aplicou testes em 5.5% da população, a Islândia alcançou a incrível marca de 11% de sua população testada, um percentual mais de 10x maior que o dos EUA, que já realizaram mais de 3 milhões de testes.

WhatsApp Image 2020-04-19 at 14.05.45.jpeg

Assim, o conjunto dessas imagens nos permite avaliar qual a importância de se analisar os dados sob mais de uma perspectiva. Geralmente, os dados brutos são mais divulgados, por serem mais fácil de compreender e porque um número alto de infectados em um país tende a indicar que ele esteja passando por uma situação de maior dificuldade. Em contrapartida, apesar de serem menos comuns, as taxas são uma ferramenta mais útil na hora de comparar países e regiões diferentes. Ao analisarmos a incidência de Covid-19 levando em consideração o tamanho das populações afetadas, visualizamos claramente o quão disseminado o vírus está dentro de cada uma delas e também o quanto cada Sistema de Saúde está sendo exigido. Dessa forma, essa visão nos ajuda a identificar as semelhanças e as diferenças de situações enfrentadas pelos diversos países e nos permite traçar estratégias de combate adequadas e adaptadas para a realidade de cada um deles.


Referências:

https://www.worldometers.info/coronavirus/

https://www.worldometers.info/population/

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Previsões 16-20 de abril

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 15/04: tivemos 28.320 casos registrados, um aumento de 12% em relação ao dia anterior;

  • 16/04: previsão de termos entre 29.900 e 3.1900 casos no país (aumento de 6% a 13% comparado com 15/04);

  • 20/04: previsão de ao menos 34.350 casos (aumento de 43% comparado com 15/04).

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Também trouxemos alguns estados como destaques para hoje:

  • São Paulo ultrapassou os 11 mil casos, chegando hoje a 11.043 casos - um crescimento de 18% em relação ao dia anterior, o maior da última semana;

  • Ceará, estado da região Nordeste com maior número de casos e terceiro estado com mais casos no país, chegou hoje a 2.157 casos;

  • Pernambuco, o segundo colocado da região Nordeste e o quinto do país, está atualmente com 1.484 casos. A região Nordeste segue como a segunda região com mais casos no país.

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O Papel do R0 na Disseminação de uma Patologia

No post de hoje, vamos explorar o quão facilmente o novo Covid-19 é transmitido de uma pessoa para outra. Depois da sobrecarga dos sistemas de saúde, esse é um dos principais desafios trazidos pelo novo vírus: ser altamente contagioso e se disseminar rapidamente.

Uma das principais métricas epidemiológicas que vem sendo analisada nesse quesito é o R0, também chamado de Número Básico de Reprodução. Ele é uma medida proveniente dos modelos matemáticos de epidemias e indica quão contagiosa uma patologia é, sendo que quanto mais alto é o R0, maior é o contágio. O R0 também indica, em média, a quantidade de pessoas que um portador irá infectar - ou seja, se uma pessoa contrair uma doença que possua um R0 cujo valor é 2, ela deverá infectar duas novas pessoas. Para o caso do Covid-19, temos um R0 atualmente estimado entre 1.5 e 3.5, sendo que no infográfico abaixo podemos comparar o R0 do Coronavírus com o de algumas outras patologias.

Nele, podemos visualizar que o Covid-19 está entre uma das doenças respiratórias mais contagiosas, ao compararmos o vírus com as demais patologias que estão em circulação atualmente ou com as que causaram outras epidemias nos últimos anos, o que reforça o cuidado que se deve ter com o vírus. E, apesar do Covid-19 não ter o R0 mais elevado, muitas das patologias mais contagiosas mostradas no infográfico já possuem vacina há décadas: o Sarampo, por exemplo, possui vacina desde 1963, e, devido a isso, ele não tem sido um problema global nos últimos anos.

Para entender melhor o impacto do R0 na disseminação de uma doença, vamos analisar como uma epidemia se propaga em uma população de 150 pessoas quando não temos nenhuma medida de restrição. Em ambas imagens, a epidemia começa com apenas uma pessoa infectada e, ao final, temos o resultado da contaminação na 5ª etapa de transmissão (infecções quinárias). A diferença entre elas é que na primeira temos uma doença com R0 de valor 2, enquanto na segunda temos um R0 de valor 3.

Comparando as imagens fica evidente o impacto que um R0 mais alto pode ter na transmissão de uma patologia: nos casos onde o R0 é 2 temos apenas 31 infectados ao final, já quando o R0 é 3, temos um total de 121 infectados - quase 4x mais do que no caso anterior.

As imagens acima também ajudam a exemplificar alguns dos riscos que o vírus oferece, uma vez que seu R0 é considerado elevado dentre as doenças respiratórias. Levando esses fatos em consideração, é possível compreender também o papel das medidas de distanciamento social no combate ao Coronavírus, já que diminuindo o contato entre pessoas estamos, consequentemente, diminuindo a propagação da doença.


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Previsões 15-19 de abril

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 14/04: tivemos 25.262 casos registrados, um aumento de 8% em relação ao dia anterior;

  • 15/04: previsão de termos entre 26.730 e 29.650 casos no país (aumento de 6% a 17% comparado com 14/04);

  • 19/04: previsão de ao menos 34.350 casos (aumento de 36% comparado com 14/04).

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Além de São Paulo, trouxemos alguns estados do Centro-Oeste - região com menor número de casos no país atualmente - como destaques para hoje:

  • São Paulo ultrapassou os 9 mil casos, chegando hoje a 9.371 casos;

  • Distrito Federal, local da região Centro-Oeste com maior número de casos, chegou hoje a 651 casos;

  • Goiás, o segundo colocado da região em número de casos, está, atualmente, com 284 casos.

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Disseminação do COVID-19 em Áreas Urbanas

No post de hoje, vamos explorar a relação entre a disseminação do #coronavirus e a concentração populacional que encontramos em áreas urbanas. Devido à alta taxa de contaminação da doença, as grandes metrópoles têm sido listadas como locais de alto risco de contágio - maior concentração de pessoas em espaços menores. Nos EUA, por exemplo, observou-se no começo desse mês que as taxas de mortalidade estavam bem mais elevadas em grandes centro urbanos - com destaque para Nova York, município com mais de 100 mil habitantes, sendo o mais denso do país.

Esse panorama pode ser observado na imagem abaixo:

Fonte: New York Times/Census

Fonte: New York Times/Census

Entretanto, apesar do fator urbano aparentar facilitar a disseminação da doença em comparação com áreas rurais, esse panorama não parece se repetir de forma tão clara quando olhamos apenas para as regiões urbanas e as comparamos umas com as outras. Ou seja, quando comparamos metrópoles entre si, a densidade populacional por si só não parece ser o único fator para determinar a quantidade e a gravidade de casos nas cidades. Para analisar isso, temos na imagem abaixo algumas cidades das zonas mais afetadas pelo Covid-19 no mundo juntamente com algumas cidades brasileiras, ordenadas pela densidade populacional.

Gráfico elaborado por cientistas do Cappralab

Gráfico elaborado por cientistas do Cappralab

Por meio da imagem acima, podemos notar que a relação entre densidade populacional e total de casos de Covid-19 não é tão óbvia. No cenário internacional, vimos que Nova Iorque está com mais de 100 mil casos já registrados e possui uma densidade populacional mais baixa que Paris, que não chega a ⅕ dos casos da cidade estadunidense. Seoul, por sua vez, é a cidade que mais destoa das demais: apesar da altíssima densidade, a cidade encontra-se em um dos países menos afetados pela crise (Coreia do Sul) - um provável reflexo do extenso trabalho de testagem e isolamento de casos realizado no país.

No Brasil, como podemos observar abaixo, a ordem de densidade populacional não reflete perfeitamente a realidade dos casos nos estados, mas as capitais mais densas do país estão entre as cidades com maior número de casos - com exceção de Natal, que ocupa a 19º posição entre todas as cidades brasileiras, atrás já de algumas cidades do interior paulista.

Gráfico elaborado por cientistas do Cappralab

Gráfico elaborado por cientistas do Cappralab

Assim, apesar de a densidade populacional aparentemente ser um fator importante e relevante para a disseminação do Covid-19 em áreas urbanas, por conta das aglomerações que favorecerem a disseminação do vírus, ela por si só não é o único determinante da gravidade da epidemia em uma cidade. Além dela, outro fatores conhecidos como idade da população, adoção de medidas de contenção e prevenção adequadas e de forma rápida e também os costumes sociais do local são outros fatores que podem ajudar a explicar a disseminação da doença.

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Previsões 14-18 de abril

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 13/04: tivemos 23.430 casos registrados, um aumento de 6% em relação ao dia anterior;

  • 14/04: previsão de termos entre 24.760 e 27.940 casos no país (aumento de 6% a 19% comparado com 13/04);

  • 18/04: previsão de ao menos 29.950 casos (aumento de 32% comparado com 13/04).

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Também trouxemos alguns estados da região Sudeste como destaques para hoje:

  • São Paulo chegou hoje a 8.895 casos;

  • Rio de Janeiro, segundo estado em número de casos, ultrapassou hoje os 3 mil casos, chegando a 3.231;

  • Minas Gerais, o terceiro colocado da região em número de casos, está atualmente com 815 casos.

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A Mobilidade ao Redor do Mundo

No post de hoje, vamos mostrar o impacto que o #coronavirus causou na mobilidade do mundo, baseado nos reports de mobilidade do Google lançados no começo de abril. Para cada país onde existiam os dados, foi monitorada a mudança no deslocamento da população de acordo com diferentes finalidades, divididas em 6 categorias:

  • Varejo e Recreação;

  • Compras e Farmácia;

  • Parques;

  • Estações de Transporte;

  • Locais de Trabalho;

  • Zonas Residenciais.

Gráfico elaborado por cientistas do Cappralab utilizando como referência informações de Mobility Trends do Google Maps

Gráfico elaborado por cientistas do Cappralab utilizando como referência informações de Mobility Trends do Google Maps

Gráfico elaborado por cientistas do Cappralab utilizando como referência informações de Mobility Trends do Google Maps

Gráfico elaborado por cientistas do Cappralab utilizando como referência informações de Mobility Trends do Google Maps

Gráfico elaborado por cientistas do Cappralab utilizando como referência informações de Mobility Trends do Google Maps

Gráfico elaborado por cientistas do Cappralab utilizando como referência informações de Mobility Trends do Google Maps

Gráfico elaborado por cientistas do Cappralab utilizando como referência informações de Mobility Trends do Google Maps

Gráfico elaborado por cientistas do Cappralab utilizando como referência informações de Mobility Trends do Google Maps

Gráfico elaborado por cientistas do Cappralab utilizando como referência informações de Mobility Trends do Google Maps

Gráfico elaborado por cientistas do Cappralab utilizando como referência informações de Mobility Trends do Google Maps

Gráfico elaborado por cientistas do Cappralab utilizando como referência informações de Mobility Trends do Google Maps

Gráfico elaborado por cientistas do Cappralab utilizando como referência informações de Mobility Trends do Google Maps

Conforme podemos observar nos mapas, houveram declínios significativos na circulação de pessoas para zonas de aglomeração como estações de transporte (em média -59%) e de locais de varejo e recreação (-58%), que, em contrapartida, foram opostos pelo aumento global na circulação de pessoas nos arredores de zonas residenciais (+16%). Cerca de 5% dos países chegou a apresentar um aumento nas categorias  Locais de Trabalho (-33%), Compras e Farmácias (-37%), mas, de forma geral, eles seguiram a tendência global de queda. Os locais abertos como parques e praças, por sua vez, foram os únicos que fugiram mais do padrão: apesar de também terem mostrado um decréscimo de forma geral (-38%), cerca de 9% dos países teve um aumento, chegando, alguns deles, a ultrapassar os 40%, como Coreia do Sul (+51%), Finlândia (+48%) e Suécia (+43%).

Gráfico elaborado por cientistas do Cappralab utilizando como referência informações de Mobility Trends do Google Maps

Gráfico elaborado por cientistas do Cappralab utilizando como referência informações de Mobility Trends do Google Maps

O Brasil, por sua vez, se comportou bem parecido com a tendência mundial para as categorias de Zonas Residenciais, Locais de Trabalho e Estações de Transporte. No caso de Varejo e Recreação e Parques, o país apresentou uma redução de mobilidade maior que a média mundial, em especial na segunda categoria (-38% no mundo contra -66% no país). Em contrapartida, o oposto ocorreu para as zonas de Compras e Farmácias: enquanto no mundo a queda média foi de -37%, aqui a redução foi de -24%.


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Previsões 13-17 de abril

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 12/04: tivemos 22.169 casos registrados, um aumento de 7% em relação ao dia anterior;

  • 13/04: previsão de termos entre 23.500 e 26.340 casos no país (aumento de 6% a 19% comparado com 12/04);

  • 17/04: previsão de ao menos 29.950 casos (aumento de 35% comparado com 12/04).

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Também trouxemos alguns estados como destaques para hoje:

  • São Paulo chegou hoje a 8.755 casos, sendo responsável por quase 40% dos casos do país;

  • Amazonas, o estado com mais casos da região Norte - com quase 5x o número de casos do segundo colocado -, alcançou hoje os 1.206 casos, sendo o 4º estado com mais casos no país;

  • Pará, o segundo estado da região Norte em número de casos, está, atualmente, com 246 casos.

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Previsões 12-16 de abril

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 11/04: tivemos 20.727 casos registrados, um aumento de 6% em relação ao dia anterior;

  • 12/04: previsão de termos entre 21.900 e 24.700 casos no país (aumento de 6% a 19% comparado com 11/04);

  • 16/04: previsão de ao menos 27.150 casos (aumento de 31% comparado com 11/04).

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Também trouxemos alguns estados como destaques para hoje:

  • São Paulo chegou hoje a 8.419 casos;

  • Santa Catarina saiu do terceiro lugar na região Sul para se tornar o estado com mais casos da região, alcançando hoje os 732 casos;

  • Paraná, o segundo estado da região Sul em número de casos, está, atualmente, com 676 casos.

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Previsões 11-15 de abril

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 10/04: tivemos 19.638 casos registrados, um aumento de 10% em relação ao dia anterior;

  • 11/04: previsão de termos entre 21.600 e 23.200 casos no país (aumento de 10% a 18% comparado com 10/04);

  • 15/04: previsão de ao menos 31.600 casos (aumento de 61% comparado com 10/04).

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Também trouxemos alguns estados como destaques para hoje:

  • São Paulo ultrapassou os 8 mil casos, chegando hoje a 8.216 casos;

  • Ceará, o terceiro estado do país em casos, alcançou hoje os 1.478 casos;

  • Pernambuco, o segundo estado da região nordeste em número de casos, está atualmente com 684 casos.

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Previsões 10-14 de abril

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 09/04: tivemos 17.857 casos registrados, um aumento de 12% em relação ao dia anterior;

  • 10/04: previsão de termos entre 19.600 e 21.000 casos no país (aumento de 10% a 18% comparado com 09/04);

  • 14/04: previsão de ao menos 30.600 casos (aumento de 71% comparado com 09/04).

prev_10-Apr_Brasil.png

Também trouxemos alguns estados como destaques para hoje:

  • São Paulo ultrapassou os 7 mil casos, chegando hoje a 7.480 casos;

  • Distrito Federal alcançou hoje os 527 casos;

  • Mato Grosso, que está atrás do DF e GO, ao comparar a região Centro-Oeste, tem atualmente 108 casos.

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O LADO INESPERADO DO CORONAVÍRUS

No post de hoje trouxemos uma reflexão sobre algumas consequências indiretas e inesperadas que surgiram com o #coronavirus:

Referências: Celeste Labedz, Caltech Seismological Laboratory Detran/AMC Departamento de Trânsito de Nova York Columbia University Scientific American Washington University CNBC

Referências:
Celeste Labedz, Caltech Seismological Laboratory
Detran/AMC
Departamento de Trânsito de Nova York
Columbia University
Scientific American
Washington University
CNBC

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Previsões 09-13 de abril

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 08/04: tivemos 15.927 casos registrados, um aumento de 16% em relação ao dia anterior;

  • 09/04: previsão de termos entre 17.232 e 18.677 casos no país (aumento de 8% a 17% comparado com 08/04);

  • 13/04: previsão de ao menos 26.500 casos (aumento de 66% comparado com 08/04).

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Também trouxemos alguns estados da região Sudeste como destaques para hoje:

  • São Paulo está com quase 7 mil casos, chegando hoje a 6708 casos;

  • Rio de Janeiro alcançou hoje os 1.938 casos;

  • Minas Gerais, terceiro estado da região em casos, está atualmente com 614 casos.

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Novos Casos de COVID-19

No post de ontem, mostramos que, de forma geral, os países ocidentais ainda estão longe de conseguir conter a epidemia. Hoje queremos aprofundar um pouco mais nessas análise e entender qual vem sendo a tendência de cada um desses países nos últimos dias: eles estão aumentando cada vez mais o número de novos casos ou estão iniciando uma freada no crescimento exponencial, ainda que de forma lenta?

Para isso, trouxemos uma visualização do número de novos casos e óbitos de cada país nos últimos dias. Na imagem 1, temos essa visão para o número de casos, e o grande destaque negativo fica para os EUA: além de ser disparadamente o país com o maior número de casos novos por dia, com o triplo do segundo colocado, o país seguiu uma tendência ascendente muito rápida nas últimas semanas, tendo uma leve queda apenas nos últimos dias.

Imagem 1

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Imagem 2

Imagem 2

Na imagem 2, temos essa mesma visão, porém sem incluir os EUA, de forma a podermos observar melhor a situação nos demais países. Coreia do Sul e China foram incluídas na figura como referência, e observa-se claramente que elas estão em um nível muito mais baixo que qualquer um dos demais. O destaque dentre os ocidentais fica por conta de Itália e Espanha que, apesar de estarem com números altos de novos casos, estão seguindo uma tendência de decréscimo dessa quantidade nos últimos dias. Reino Unido, por sua vez, está mais oscilante, enquanto Brasil está atualmente em um patamar mais baixo do que os demais, mas aparenta estar iniciando uma leve subida.

Já na imagem 3 temos essa mesma visualização, mas para o número de óbitos. O padrão das duas é bem similar: EUA está acima dos demais e com uma tendência crescente até o dia 4, quando a curva começa a oscilar um pouco. Itália e Espanha estão ambas com uma tendência de decréscimo na última semana, enquanto o Brasil está estável em um nível mais baixo, com um leve crescimento nos últimos dias. Reino Unido, por sua vez, também segue com uma tendência mais errática nessa figura.

Imagem 3

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Figura 4.png

Explorando a relação entre os novos casos e os novos óbitos usando as séries temporais completas (desde o 1º dia de caso), encontramos correlações fortes para os países ocidentais: todos eles apresentam uma correlação acima de 93% entre essas variáveis. Para os países orientais, a relação já é um pouco mais fraca: 72% para a China e apenas 25% para a Coreia do Sul. Essa diferença pode ser observada na figura abaixo, onde vemos a comparação entre Espanha e Coreia do Sul.

Assim, essas visualizações indicam que, apesar de os países ocidentais ainda terem um longo caminho até alcançarem os níveis de China e Coreia do Sul, alguns deles - Itália e Espanha - têm demonstrado tendência de queda do crescimento de casos, indicando que podem estar no início do seu processo de contenção da epidemia. Os demais, por outro lado, ainda estão com padrões não tão bem estabelecidos, sendo mais difícil determinar com precisão qual o rumo que eles devem tomar nos próximos dias.

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Previsões 08-12 de abril

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 07/04: tivemos 13.717 casos registrados, um aumento de 14% em relação ao dia anterior;

  • 08/04: previsão de termos entre 14.850 e 16.800 casos no país (aumento de 8% a 22% comparado com 07/04);

  • 12/04: previsão de ao menos 21.700 casos (aumento de 58% comparado com 07/04).

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Também trouxemos alguns estados como destaques para hoje:

  • São Paulo está acima dos 5 mil casos, chegando hoje a 5682 casos;

  • Amazonas, estado com mais casos da região Norte, chegou hoje a 636 casos;

  • Pará, o segundo colocado da região Norte, está atualmente com 138 casos.

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