A Queda na Vacinação durante a pandemia

No post de hoje, vamos abordar um assunto que vem preocupando especialistas no mundo inteiro: a queda nas taxas de vacinação contra outras doenças durante a pandemia de COVID-19. Em um relatório recente realizado pela OMS em parceria com a UNICEF, foi constatado que a crise epidêmica levou ao interrompimento ou à diminuição da imunização contra outras doenças em todo mundo: 80% dos países avaliados tiveram campanhas de vacinação suspensas ou sofrendo interrupções. Por conta disso, as entidades estimam que mais de 117 milhões de crianças podem ficar sem tomar vacinas esse ano no mundo.

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Além desse fato, 85% dos países participantes reportaram quedas nas taxas de vacinação quando comparado com o começo do ano. Dentre as principais causas citadas para que a população esteja vacinando menos mesmo sem que haja interrupção das campanhas, destacaram-se a preocupação com o risco de exposição a COVID-19 no trajeto/processo de vacinação (48%) e as limitações de transporte público e de locomoção impostas por medidas de distanciamento social (33%).

A queda da taxa de vacinação representa um risco para a sociedade: quanto menor a proporção de pessoas vacinadas contra uma certa doença na população, maior a chance de propagação dessa enfermidade. Isso significa que doenças que estavam sob controle podem passar a causar novos surtos, ou até mesmo que doenças que já haviam sido erradicadas acabem retornando.

Nos EUA, um dos epicentros da pandemia, o fenômeno também foi observado: segundo um estudo da Scientific American, houve uma queda na vacinação a nível nacional de quase 25% quando comparado com 2019. Quebrando a analisamos por estados, aparecem locais onde a situação se mostra ainda mais crítica, com quedas ultrapassando os 50%.

Fonte: Scientific American

Fonte: Scientific American

No Brasil, por sua vez, a situação também se mostra preocupante. Com taxas de vacinação em queda desde 2013, o Brasil aparece no estudo da OMS como um dos países que mais regrediu nos últimos anos, registrando uma queda na cobertura de vacinação de 23% desde 2015 e atingindo o seu menor percentual de vacinação em 2019. Esse cenário se mostra ainda mais preocupante considerando que os dados parciais de 2020 indicam que esse índice deve ser ainda mais baixo esse ano. Isso, somado a focos ativos de doenças no país (como de Sarampo e da Febre Amarela), torna essencial que a vacinação seja mantida durante a pandemia para evitar surtos de outras enfermidades.

O panorama mundial observado indica que estamos enfrentando o momento mais preocupante do século em relação às doenças infecciosas. Além de estarmos passando por uma pandemia, a queda abrupta das taxas de vacinação pode dar início a surtos de outras doenças, tanto durante quanto após a pandemia de COVID-19. Por conta disso, é fundamental que sejam pensadas estratégias de vacinação seguras e eficazes para o período atual, de forma a conter essa queda no número de vacinação sem colocar em risco a saúde da população. Nesse sentido, já foi criada uma campanha com esse enfoque no Brasil: a SBI (Sociedade Brasileira de Imunizações), a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) e a UNICEF elaboraram uma cartilha educativa para conscientizar os especialistas e o público em geral sobre como e porque a vacinação deve ser mantida nesse período. O material completo pode ser acessado aqui.


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Previsões - 31-ago a 04-set

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 31/08: o Brasil ultrapassou a marca dos 3.862 milhões de casos. Tivemos 3.862.311 casos registrados, um aumento de 1% em relação ao dia anterior.

  • 01/09: previsão de termos entre 3.878 milhões e 3.917 milhões de casos no país (um aumento de 0,5% a 1,5% comparado com 31/08);

  • 05/09: previsão de ao menos 3.944 milhões de casos (aumento de 2% comparado com 31/08).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 803 mil casos, tendo chegado hoje a 803.404 casos.

  • Pará, primeiro estado da região Norte e sexto do país em número de casos, chegou hoje a 199.171 casos.

  • Amazonas, o segundo colocado da região, está atualmente com 120.060 casos.

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Previsões - 30-ago a 03-set

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 29/08: o Brasil ultrapassou a marca dos 3.846 milhões de casos. Tivemos 3.846.153 casos registrados, um aumento de 1% em relação ao dia anterior.

  • 30/08: previsão de termos entre 3.864 milhões e 3.900 milhões de casos no país (um aumento de 0,5% a 1,5% comparado com 29/08);

  • 03/09: previsão de ao menos 3.938 milhões de casos (aumento de 2% comparado com 29/08).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 800 mil casos, tendo chegado hoje a 801.422 casos.

  • Santa Catarina, primeiro estado da região Sul em número de casos, chegou hoje a 146.404 casos.

  • Paraná, o segundo colocado da região, está atualmente com 128.967 casos.

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Previsões - 29-ago a 02-set

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 28/08: o Brasil ultrapassou a marca dos 3.804 milhões de casos. Tivemos 3.804.803 casos registrados, um aumento de 1% em relação ao dia anterior.

  • 29/08: previsão de termos entre 3.822 milhões e 3.858 milhões de casos no país (um aumento de 0,5% a 1,5% comparado com 28/08);

  • 02/09: previsão de ao menos 3.895 milhões de casos (aumento de 2% comparado com 28/08).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 796 mil casos, tendo chegado hoje a 796.209 casos.

  • Bahia, primeiro estado da região Nordeste e segundo do país em número de casos, chegou hoje a 250.977 casos.

  • Ceará, o segundo colocado da região e quarto do país, está atualmente com 212.484 casos.

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O risco de reaberturas precipitadas durante a pandemia de COVID-19

No post de hoje, vamos abordar uma questão importante a respeito da pandemia de COVID-19: a reabertura das cidades e a retomada das atividades normais de forma precipitada. Como falamos no último post, existe uma série de medidas que devemos realizar para controlar o COVID-19 antes de pensar em voltar ao modo de vida anterior à pandemia. Entretanto, diversos locais retomaram as atividades de forma precipitada, sem cumprir todos os critérios recomendados, e acabaram observando um crescimento de casos maior do que o planejado.

Um dos principais riscos das reaberturas precipitadas vem da forma como a COVID-19 se dissemina. Durante a fase da pandemia de distanciamento social, são aplicadas restrições de mobilidade e o número de estabelecimentos abertos é bem menor, restrito a apenas atividades consideradas essenciais. Por conta disso, a população se mantém mais afastada, em geral tendo contato com um grupo menor de pessoas e apenas nas situações estritamente necessárias. Quando essas restrições diminuem, em contrapartida, voltamos a ter espaços fechados e de maior aglomeração de pessoas abertos novamente, o que acaba aumentando o risco de disseminação da doença. Um guia do nível de risco de infecção para diferentes tipos de atividades pode ser visualizado no material abaixo.

Dentre todas as atividades que podem ser reabertas, uma em especial tem causado bastante discussão entre governantes e especialistas: a reabertura de escolas. Apesar de todos concordarem que a volta às aulas presenciais é imprescindível e que deve ser realizada da forma mais rápida possível, fazer isso sem o devido controle pode ser muito perigoso: além de ser um ambiente com alta circulação e proximidade de pessoas, dados de outros países indicam que as consequências podem ser graves. Nos EUA, a reabertura de escolas chegou a aumentar os casos de COVID-19 entre crianças em 33% em apenas 10 dias após a volta às aulas, colocando em risco não só essas crianças, mas os funcionários da escola também. Um estudo realizado na Austrália apontou que, apesar desse grupo ser apenas 10% da comunidade escolar, eles foram responsáveis por 56% dos casos registrados em escolas
Além da disseminação dentro do próprio ambiente escolar, existe o risco do contágio se alastrar para dentro das casas dos estudantes. No Brasil, o alto número de lares multigeracionais torna essa uma grande preocupação: segundo um estudo da Fiocruz, o retorno às aulas pode colocar em risco 9,3 milhões de pessoas pertencente a grupos de risco (adultos com comorbidades e idosos), que moram no mesmo domicílio dos estudantes. O retrato da situação por estado, que coloca em risco entre 2% e 6% da população de cada estado, pode ser visualizado nas imagens abaixo.

Os estudos analisados indicam alguns dos potenciais riscos existentes na reabertura precipitada de atividade não-essenciais, que devem ser levadas em consideração principalmente nos países que ainda estão passando pela primeira onda da pandemia, como é o caso do Brasil. Em particular, a situação das escolas brasileiras se mostrou uma fonte de grande debate e de potencial risco de aumento de casos, de forma que a retomada das atividades escolares deve ser analisada com bastante cuidado.


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Previsões - 28-ago a 01-set

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 27/08: o Brasil ultrapassou a marca dos 3.761 milhões de casos. Tivemos 3.761.391 casos registrados, um aumento de 1% em relação ao dia anterior.

  • 28/08: previsão de termos entre 3.779 milhões e 3.815 milhões de casos no país (um aumento de 0,5% a 1,5% comparado com 27/08);

  • 01/09: previsão de ao menos 3.851 milhões de casos (aumento de 2% comparado com 27/08).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 784 mil casos, tendo chegado hoje a 784.453 casos.

  • Distrito Federal, primeiro estado da região Centro-Oeste e sétimo do país em número de casos, chegou hoje a 156.863 casos.

  • Goiás, o segundo colocado da região e décimo do país, está atualmente com 127.361 casos.

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Previsões - 27-ago a 31-ago

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 26/08: o Brasil ultrapassou a marca dos 3.717 milhões de casos. Tivemos 3.717.156 casos registrados, um aumento de 1% em relação ao dia anterior.

  • 27/08: previsão de termos entre 3.734 milhões e 3.770 milhões de casos no país (um aumento de 0,5% a 1,5% comparado com 26/08);

  • 31/08: previsão de ao menos 3.806 milhões de casos (aumento de 2% comparado com 26/08).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 776 mil casos, tendo chegado hoje a 776.135 casos.

  • Rio de Janeiro, segundo estado da região Sudeste e terceiro do país em número de casos, chegou hoje a 216.675 casos.

  • Minas Gerais, o terceiro colocado da região e quinto do país, está atualmente com 201.973 casos.

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Previsões - 26-ago a 30-ago

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 25/08: o Brasil ultrapassou a marca dos 3.669 milhões de casos. Tivemos 3.669.995 casos registrados, um aumento de 1% em relação ao dia anterior.

  • 26/08: previsão de termos entre 3.687 milhões e 3.723 milhões de casos no país (um aumento de 0,5% a 1,5% comparado com 25/08);

  • 30/08: previsão de ao menos 3.757 milhões de casos (aumento de 2% comparado com 25/08).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 765 mil casos, tendo chegado hoje a 765.670 casos.

  • Pará, primeiro estado da região Norte e quinto do país em número de casos, chegou hoje a 191.609 casos.

  • Amazonas, o segundo colocado da região e nono do país, está atualmente com 116.579 casos.

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Índice de controle da pandemia de COVID-19

No post de hoje, vamos abordar uma questão fundamental para que possamos retornar à normalidade: como mensurar se estamos controlando a pandemia de COVID-19. Devido ao impacto social e econômico da pandemia, a contenção do vírus vs. reabertura do comércio é um dos principais pontos de preocupação e discussão no mundo inteiro. Entretanto, esse processo não é trivial de ser realizado: como o novo coronavírus se mostrou uma doença altamente contagiosa, é necessário que o processo de reabertura seja realizado de forma bem controlada e calculada, de forma a evitar e a reduzir o desencadeamento de novos surtos.

Assim, o acompanhamento de dados da pandemia em tempo real é o principal aliado dos governantes nessa questão, pois eles permitem que tenhamos uma visualização clara e constante do panorama atual da pandemia local. Nesse sentido, a PreventEpidemics.org elaborou uma série de indicadores que devem ser observados e almejados para garantir que uma certa região está com o surto sob controle e pode realizar com segurança o processo de reabertura.

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Podemos observar que controlar a pandemia de COVID-19 não é algo simples de ser feito, pois não implica apenas em diminuir o número de casos e de óbitos, mas também estabelecer um sistema eficiente de testagem e de rastreamento de contatos, conscientizar a população para o uso de máscaras e buscar formas de proteger os profissionais da saúde, essenciais no trabalho de contenção da doença. Somente com a elaboração de uma estratégia ampla e bem estruturada de prevenção do vírus é que seremos capazes de realizar as reaberturas de forma segura, evitando que haja um retorno imediato do aumento de número de casos.


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Previsões - 25-ago a 29-ago

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 24/08: o Brasil ultrapassou a marca dos 3.622 milhões de casos. Tivemos 3.622.861 casos registrados, um aumento de 0,5% em relação ao dia anterior.

  • 25/08: previsão de termos entre 3.643 milhões e 3.675 milhões de casos no país (um aumento de 1% a 2% comparado com 24/08);

  • 29/08: previsão de ao menos 3.729 milhões de casos (aumento de 3% comparado com 24/08).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 756 mil casos, tendo chegado hoje a 756.480 casos.

  • Santa Catarina, primeiro estado da região Sul em número de casos, chegou hoje a 133.533 casos.

  • Paraná, o segundo colocado da região, está atualmente com 119.004 casos.

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A importância do uso de máscaras na pandemia de COVID-19

No post de hoje, vamos analisar uma das principais estratégias que vem sendo utilizada no combate a COVID-19: o uso de máscaras. Nos últimos meses, as máscaras ganharam grande importância, se tornando um acessório indispensável na pandemia, e fortemente defendidas por especialistas. Atualmente, o seu uso em espaços públicos é recomendado no mundo inteiro, sendo até obrigatório em um bom número de países.

Nesse contexto, nosso objetivo é entender o efeito e a importância das máscaras na redução da disseminação da COVID-19. Sua principal função é barrar as gotículas respiratórias (produzidas ao respirar ou falar) de se espalharem pelo ar e contaminarem outras pessoas, pois esta é uma das formas mais comuns de transmissão do vírus. Um resumo do efeito das máscaras na transmissão de doenças respiratórias pode ser observado na figura abaixo:

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Analisando especificamente a COVID-19, temos estudos de caso e revisões que começaram a apontar alguns dos efeitos práticos do uso da máscara. Além do CDC (Centers for Disease Control and Prevention) dos EUA ter analisado evidências de um caso onde 2 cabeleireiros infectados (que usavam máscara) não transmitiram a doença para mais nenhum de seus 139 clientes (também de máscaras), um estudo mais recente mostrou que as máscaras podem reduzir em mais de 80% o risco de transmissão de COVID-19, desde que utilizada de forma adequada - a mais alta queda dentre os métodos analisados:

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Como podemos observar, os resultados desse estudo indica que a taxa de transmissão cai consideravelmente quando se utiliza máscaras e se pratica distanciamento social, reforçando a importância da aplicação de ambas práticas. Esse fato, somado a uma recente hipótese científica de que as máscaras podem ajudar ainda a reduzir a carga viral absorvida e, portanto, a gravidade da manifestação doença, indicam que elas são de fato um dos principais meio de proteção que possuímos atualmente, de tal forma que seu uso em locais públicos seja fundamental para evitar e reduzir os surtos da doença.


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Previsões - 24-ago a 28-ago

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 23/08: o Brasil ultrapassou a marca dos 3.605 milhões de casos. Tivemos 3.605.783 casos registrados, um aumento de 1% em relação ao dia anterior.

  • 24/08: previsão de termos entre 3.626 milhões e 3.657 milhões de casos no país (um aumento de 1% a 2% comparado com 23/08);

  • 28/08: previsão de ao menos 3.711 milhões de casos (aumento de 3% comparado com 23/08).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 754 mil casos, tendo chegado hoje a 754.129 casos.

  • Bahia, primeiro estado da região Nordeste e segundo do país em número de casos, chegou hoje a 236.050 casos.

  • Ceará, o segundo colocado da região e terceiro do país, está atualmente com 205.441 casos.

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Previsões - 23-ago a 27-ago

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 22/08: o Brasil ultrapassou a marca dos 3.582 milhões de casos. Tivemos 3.582.362 casos registrados, um aumento de 1% em relação ao dia anterior.

  • 23/08: previsão de termos entre 3.603 milhões e 3.638 milhões de casos no país (um aumento de 1% a 2% comparado com 22/08);

  • 27/08: previsão de ao menos 3.687 milhões de casos (aumento de 3% comparado com 22/08).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 749 mil casos, tendo chegado hoje a 749.244 casos.

  • Distrito Federal, primeiro estado da região Centro-Oeste e sétimo do país em número de casos, chegou hoje a 147.127 casos.

  • Goiás, o segundo colocado da região, está atualmente com 115.530 casos.

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Previsões - 22-ago a 26-ago

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 21/08: o Brasil ultrapassou a marca dos 3.532 milhões de casos. Tivemos 3.532.330 casos registrados, um aumento de 1% em relação ao dia anterior.

  • 22/08: previsão de termos entre 3.552 milhões e 3.599 milhões de casos no país (um aumento de 1% a 2% comparado com 21/08);

  • 26/08: previsão de ao menos 3.635 milhões de casos (aumento de 3% comparado com 21/08).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 735 mil casos, tendo chegado hoje a 735.960 casos.

  • Rio de Janeiro, segundo estado da região Sudeste e terceiro do país em número de casos, chegou hoje a 207.036 casos.

  • Minas Gerais, o terceiro colocado da região e quinto do país, está atualmente com 188.623 casos.

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O Risco Hospitalar da COVID-19

No post de hoje, vamos falar um pouco sobre uma importante questão da pandemia de COVID-19: o risco de contrair a doença no ambiente hospitalar. Desde o começo da disseminação do vírus, os hospitais se tornaram grandes centros de concentração da doença, devido ao fato de serem o local de referência em atendimento para casos graves, que necessitam hospitalização ou até mesmo tratamento intensivo. Por conta disso, os indivíduos que frequentam hospitais regularmente, tanto a trabalho (profissionais da saúde) quanto por outros motivos (pacientes com outras enfermidades), se transformaram em uma espécie de grupo de risco, por estarem mais sujeito a terem contato com o vírus no seu cotidiano.

Assim, utilizando uma base de dados do Sistema de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, que foca apenas em casos graves (internações), mas que traz maiores detalhes sobre os pacientes, é possível separar os casos e óbitos que foram contraídos em ambiente hospitalar dos que não foram. Fazendo essa análise, encontramos que os casos contraídos em hospitais tem 43% a mais de chance de virem a óbito dos que os contraídos em outros locais.

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Existem algumas hipóteses que podem justificar isso:

  • A primeira é uma maior presença de comorbidades e de um estado de saúde debilitado entre os pacientes que contraem a doença nos hospitais;

  • A segunda está mais relacionada com o ambiente em si: no ambiente hospitalar, a exposição ao vírus pode ser alta, resultando na contração da doença com uma carga viral mais elevada, que vem sendo apontada por alguns estudos como um dos possíveis fatores que influenciam sua gravidade (https://www.thelancet.com/journals/lanres/article/PIIS2213-2600(20)30354-4/fulltext). Ou seja, sendo esse o caso, os pacientes também teriam uma tendência a contrair uma forma mais "grave" da doença, que poderia ser responsável pela maior letalidade.

Em relação especificamente aos profissionais da saúde, os números brasileiros se mostram ainda mais preocupantes: ao todo, já tivemos mais de 243 mil casos de COVID-19 confirmados nesse grupo. Apesar de diversos profissionais do grupo de risco estarem afastados de suas atividades desde o começo da pandemia, 980 casos confirmados e 665 suspeitos de profissionais da saúde chegaram a ter uma evolução de quadro para SRAG, com 202 e 48 desses, respectivamente, vindo a óbito. A taxa de letalidade para os casos confirmados por estado pode ser observada na figura abaixo.

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No geral, a maioria dos estados está com uma taxa de letalidade de SRAG/COVID-19 em profissionais da saúde abaixo dos 50%, sendo Amapá (75%), Sergipe (67%), Roraima (56%), Mato Grosso (52%) e Tocantins (50%) as exceções. Entretanto, todos eles estão com um número baixo de profissionais infectados (21 ou menos). Em contrapartida, o estado de São Paulo, líder em casos, apresenta uma taxa de letalidade na faixa dos 20%. Apenas na capital já são mais de 23 mil infectados (26% do total de trabalhadores da área), considerando as formas leves e graves da doença.

Com base nas análises acima, é possível perceber a gravidade da pandemia nos ambientes hospitalares brasileiros. Devido a alta letalidade por contração nesse locais, o país chega a ser líder mundial em óbitos de profissionais de enfermagem. Além disso, o número de casos entre os profissionais de toda a área da saúde é bastante elevado, chegando a responder por 8% de todos os casos no país. Dessa forma, é fundamental que sejam executadas políticas de prevenção e garantia de condições de trabalho seguras para esses profissionais, visto que a sua atuação é essencial durante uma pandemia.


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Previsões - 21-ago a 25-ago

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 20/08: o Brasil ultrapassou a marca dos 3.500 milhões de casos. Tivemos 3.501.975 casos registrados, um aumento de 1% em relação ao dia anterior.

  • 21/08: previsão de termos entre 3.522 milhões e 3.568 milhões de casos no país (um aumento de 1% a 2% comparado com 20/08);

  • 25/08: previsão de ao menos 3.604 milhões de casos (aumento de 3% comparado com 20/08).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 730 mil casos, tendo chegado hoje a 730.828 casos.

  • Pará, primeiro estado da região Norte e quinto do país em número de casos, chegou hoje a 368.506 casos.

  • Amazonas, o segundo colocado da região, está atualmente com 228.670 casos.

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Previsões - 20-ago a 24-ago

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 19/08: o Brasil ultrapassou a marca dos 3.456 milhões de casos. Tivemos 3.456.652 casos registrados, um aumento de 1% em relação ao dia anterior.

  • 20/08: previsão de termos entre 3.476 milhões e 3.522 milhões de casos no país (um aumento de 1% a 2% comparado com 19/08);

  • 24/08: previsão de ao menos 3.558 milhões de casos (aumento de 3% comparado com 19/08).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 720 mil casos, tendo chegado hoje a 721.377 casos.

  • Santa Catarina, primeiro estado da região Sul em número de casos, chegou hoje a 126.850 casos.

  • Paraná, o segundo colocado da região, está atualmente com 109.896 casos.

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AS CURVAS DE CASOS DA COVID-19 DOS ESTADOS BRASILEIROS

No post de hoje, vamos atualizar a situação dos estados brasileiros frente a pandemia da COVID-19. Para isso, vamos analisar as curvas de novos casos, que mostram o comportamento de cada região. Essas gráficos são capazes de evidenciar o auge da doença, pois seu pico de crescimento ocorre justamente quando tivermos o maior número de casos novos, de tal forma que é possível visualizá-lo através das suas curvas. 

Assim, traçamos as curvas de novos casos para cada um dos estados brasileiros, reunindo-as nas imagens abaixo.

De acordo com os gráficos acima, é possível identificar três fases relacionadas ao comportamento da doença entre os estados brasileiros:

  1. Crescimento contínuo: caso de vários estados das regiões Sul e Centro-Oeste, como Mato Grosso e Paraná.

  2. Estabilização em patamar alto: caso de vários estados do Nordeste, como o Ceará.

  3. Estabilização em patamar baixo: como no caso do Amapá.

No geral, podemos observar que a maioria dos estados brasileiros já passou por um pico da doença. Entretanto, são poucos os estados que se encontram com um número baixo de casos novos diários, o que é preocupante. Isso indica que, apesar de terem contido o crescimento da pandemia, o número de casos novos segue bastante elevado, de tal forma que as medidas de prevenção e de contenção da pandemia permanecem sendo necessárias nessas regiões, para evitar que a pandemia volte a se disseminar com força no estado.


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Previsões - 19-ago a 23-ago

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 18/08: o Brasil ultrapassou a marca dos 3.407 milhões de casos. Tivemos 3.407.354 casos registrados, um aumento de 1% em relação ao dia anterior.

  • 19/08: previsão de termos entre 3.427 milhões e 3.472 milhões de casos no país (um aumento de 1% a 2% comparado com 18/08);

  • 23/08: previsão de ao menos 3.507 milhões de casos (aumento de 3% comparado com 18/08).

prev_18-Aug_Brasil.png

Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 710 mil casos, tendo chegado hoje a 711.530 casos.

  • Bahia, primeiro estado da região Nordeste e segundo do país em número de casos, chegou hoje a 221.041 casos.

  • Ceará, o segundo colocado da região e quarto do país, está atualmente com 199.258 casos.

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A população com anticorpos contra a COVID-19 em São Paulo

No post de hoje, vamos analisar o perfil da população com anticorpos contra a COVID-19 na cidade de São Paulo. Esse perfil foi traçado a partir dos resultados de uma pesquisa que vem sendo realizada no estado e que busca entender qual o real número de infectados e quais as principais formas de infecção e disseminação da doença.

O estudo, que vem sendo realizado pela prefeitura da cidade, é bastante similar ao que vem sendo feito no RS, porém com um atraso significativo de tempo em relação ao primeiro. Enquanto a pesquisa gaúcha foi iniciada em abril, já estando na sua 6ª fase, o estudo paulistano foi iniciado em meados de junho, estando atualmente na sua 3ª fase. Por conta disso, a pesquisa acabou analisando uma fase da doença consideravelmente já mais estável na cidade de São Paulo: todas as fases estimaram que entre 10% e 11% dos testados estavam imune a doença. Desses, estima-se que 42,5% foram assintomáticos.

Quando estendemos o resultado da pesquisa para a população de toda a cidade, estima-se que o número real de infectados deva estar em torno de 1,3 milhão, ainda que oficialmente a capital possua pouco mais 200 mil casos - o que nos fornece uma ideia da subnotificação dos casos em São Paulo. Para cada caso identificado, acredita-se que haja atualmente cerca de 6 casos não reportados. Os resultados do estudo também permitem traçar um perfil de qual parcela da população possui mais anticorpos contra a COVID-19, como é possível observar no infográfico abaixo.

Os resultados do estudo reforçam o panorama de desigualdade social que vem sendo ressaltado pela pandemia da COVID-19, com a população de cor preta/parda e de renda mais baixa tendo um maior risco de infecção. Apesar disso, a prevalência de anticorpos na população segue baixa em todas as camadas sociais, muito abaixo dos 60% necessários para a estabelecer a imunidade de rebanho, sendo um indicativo de que estamos longe de conseguir conter a pandemia com essa estratégia. Sendo assim, até o momento a melhor opção para não agravar a crise no país segue sendo fazer uso das medidas de isolamento e de restrição de mobilidade, que se mostraram capazes de diminuir o risco de infecção, além de propor estratégias específicas para garantir a saúde dos grupos sociais que estão sob maior risco.


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