Encerramento do COVID-19 DATA SCIENCE HIGHLIGHTS

Depois de um longo ciclo de acompanhamento de uma pandemia em tempo real, hoje estamos encerrando o COVID-19 DATA SCIENCE HIGHLIGHTS. Foram 6 meses de muito estudo, pesquisa e evolução analítica, que estão registrados nesse feed para todos que quiserem acompanhar nossa jornada de aprendizado. Manteremos o site ativo, mas esse será nosso penúltimo post. Para acompanharem mais iniciativas do Cappra Institute, entre em contato com nosso time ou acesse nosso site.


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7 meses de pandemia no Brasil: situação atual e perspectivas futuras

No post de hoje, vamos analisar qual a atual situação do Brasil na pandemia de COVID-19. Após 7 meses de pandemia, 4.7 milhões de casos e 140 mil óbitos pela doença, a situação brasileira tem finalmente apresentado sinais de queda e de estabilidade na última semana, com alguns grupos até realizando previsões mais positivas, estimando o fim da pandemia em um futuro próximo. Assim, nosso objetivo hoje é entender em detalhes o atual panorama do país, buscando explorar também qual a perspectiva da epidemia local para as próximas semanas.

Nas últimas três semanas, o número total de casos registrados caiu consideravelmente. Após registrar entre 320 mil e 260 mil casos por semana entre as semanas 30 (19/jul a 25/jul) e 36 (30/ago a 05/set) do ano, o país registrou seu mínimo de casos semanais desde meados de junho nessa última semana, com uma redução de 40% em relação ao pico de casos. Em termos dos óbitos, a redução também foi de quase 40% e voltou ao mesmo patamar registrado em maio, de forma mais gradual e menos acentuada.

Apesar da redução dos números semanais, o patamar de novos casos continua em um patamar bastante elevado. Segundo o boletim semanal do Infogripe (Fiocruz), todas as regiões brasileiras seguem na zona de risco, com atividade de SRAG e de COVID-19 muito elevada. Algumas cidades, inclusive, estão voltando a apresentar uma situação preocupante, como é o caso do Rio de Janeiro, que está apresentando uma taxa crítica de ocupação de leitos de UTI, e Manaus, que está vivendo uma segunda onda de casos da COVID-19 e que está inclusive considerando adotar a estratégia de lockdown para conter o aumento de casos.

Analisando o panorama geral do país, entretanto, as análises para as diferentes regiões indicam uma situação favorável para um futuro próximo. Analisando os dados do Infogripe, observamos que na maioria dos estados (15 de 27) de todas as macrorregiões de saúde estão com uma probabilidade de queda no número de casos para as próximas 6 semanas.

Um dos possíveis fatores que pode estar influenciando na tendência de estabilização e queda de casos é a sazonalidade da COVID-19. Sendo uma doença respiratória similar à gripe, acredita-se que ela deva seguir um padrão sazonal similar ao vírus da influenza, tendo picos de casos no inverno e apresentando uma atividade bem mais reduzida no verão. Recentemente, foi divulgado um estudo preliminar da UFF indicando que a sazonalidade teve um impacto considerável na redução de casos no hemisfério Norte, de forma que é esperado que o Hemisfério Sul siga um comportamento similar durante a sua temporada de verão. Dessa forma, é esperado que o hemisfério apresente uma redução de casos a partir de outubro, coincidindo com o período de queda atualmente previsto pela Fiocruz.

Assim, os dados analisados indicam que o Brasil está passando por um momento de queda no último mês e deve seguir essa tendência na maioria das regiões ao longo das próximas semanas. Atualmente, o nível de atividade viral no país segue bastante elevado em todos os estados, de forma que as quedas registradas ainda não foram suficientes para garantir uma situação segura. Entretanto, com a manutenção dessa tendência de queda e com a chegada de temperaturas mais elevadas, é esperado que a disseminação da COVID-19 tenha uma queda mais efetiva, permitindo um retorno a normalidade de forma mais tranquila e estável.


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Previsões - 01-out a 05-out

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 30/09: o Brasil ultrapassou a marca dos 4.810 milhões de casos. Tivemos 4.810.935 casos registrados, um aumento de 0,7% em relação ao dia anterior.

  • 01/10: previsão de termos entre 4.824 milhões e 4.846 milhões de casos no país (um aumento de 0,3% a 0,7% comparado com 30/09);

  • 05/10: previsão de ao menos 4.878 milhões de casos (aumento de 1,4% comparado com 30/09).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 985 mil casos, tendo chegado hoje a 985.628 casos.

  • Minas Gerais, segundo estado da região Sudeste e terceiro do país em número de casos, chegou hoje a 295.169 casos.

  • Rio de Janeiro, o terceiro colocado da região e quarto do país, está atualmente com 264.783 casos.

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Os impactos sociais da COVID-19

Após 8 meses de pandemia, mais de 30 milhões de casos e 1 milhão de óbitos, é inegável que a COVID-19 esteja causando um impacto gigante no mundo inteiro. Além dos efeitos sanitários, o distanciamento social e a interrupção de atividades econômicas estão causando inúmeros prejuízos indiretos, desde perdas financeiras até danos para a saúde mental e física da população. Assim, no post de hoje, vamos analisar os impactos da COVID-19 no mundo até o momento, tanto em termos das questões econômicas e suas consequências, quanto em termos de saúde e educação, com enfoque especial na população infantil.


ECONOMIA: POBREZA, FOME E TRABALHO

O impacto econômico da COVID-19 já é muito alto: estamos enfrentando a maior recessão desde a 2ª Guerra Mundial. E as perspectivas não são promissoras: a economia não deve voltar ao normal até o fim da pandemia, e as projeções do FMI indicam que a economia global deve perder ao menos 12 trilhões de dólares até o final de 2021. Essas dificuldades econômicas estão refletindo diretamente na população: a tendência de 20 anos de queda na pobreza extrema mundial sofreu um revés em 2020, com um aumento de 7% nos últimos meses. Mais de 37 milhões de pessoas passaram para baixo da linha de pobreza extrema (1,9 dólares por dia) e mais de 68 milhões já ultrapassaram a linha de pobreza (3,2 dólares por dia) - número que pode seguir em crescimento e afetar 135 milhões de pessoas até 2030.

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Um dos reflexos do impacto econômico e do aumento da pobreza é o aumento da fome no mundo. Estimativas da Nações Unidas indicam que o número de pessoas em situação de insegurança alimentar em níveis que oferecem risco de vida deve quase dobrar esse ano, alcançando 265 milhões de pessoas. Dentre a população com menos de 5 anos de idade, o número de crianças com síndrome consumptiva (um estado de má nutrição aguda que provoca perda involuntária de peso e um risco elevado de morte e de desenvolvimento de problemas de saúde a longo prazo) deve aumentar em 7 milhões, cerca de 14%.

Os impactos econômicos estão afetando minorias de forma mais grave: nos EUA, 23% dos americanos não tinham certeza se poderiam pagar aluguel no última mês, mas esse número era duas vezes maior entre a população latino-americana e preta. Na África, as mulheres estão sofrendo mais com a pobreza causada pela pandemia do que os homens: os ganhos de trabalhadores informais caíram mais de 80% no primeiro mês de pandemia e a maioria das mulheres em países de média e baixa renda trabalham nesse setor. Em termos de insegurança alimentar, a maior parte da população em situação de vulnerabilidade está concentrada na África e no Sul da Ásia, afetando diversos países que já enfrentam situações nacionais difíceis.


CRIANÇAS: EDUCAÇÃO, SAÚDE E EXPLORAÇÃO

As crianças estão sofrendo com a pandemia em diversos aspectos. Em termos de saúde, além dos impactos diretos da pandemia, o Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde observou uma queda massiva nas taxas de vacinação em 2020, que regrediu para níveis observados pela última vez na década de 90 - ou seja, um recuo de 25 anos em cerca de 25 semanas.

Mas não é apenas na saúde que elas estão sendo afetadas. O fechamento de escolas a nível mundial está impactando 1.6 bilhões de crianças em 195 países, chegando a impactar mais de 60% da população estudantil de alguns países. Para lidar com essa crise, várias escolas no mundo inteiro estão transferindo suas atividades para ambientes digitais. Entretanto, esse cenário não está ocorrendo de forma homogênea globalmente: estudos indicam que mais de 826 milhões de estudantes não possuem acesso a computador em casa, 706 milhões não têm acesso a internet em casa e outros 56 milhões não possuem cobertura por rede móvel - a maioria em países e regiões mais pobres. Um exemplo comparativo da Europa e da Indonésia frente ao ensino digital pode ser visto na imagem abaixo.

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Os efeitos da interrupção da educação ainda devem provocar reflexos por muitos anos. Uma estimativa da OCDE indica que a ruptura escolar pode levar a uma perda de habilidades que resulte em uma queda de 1,5% na economia global pelo resto do século, e esse risco só deve aumentar quanto maior for o tempo pelo qual os estudos forem interrompidos. Um dos fatores que justificam esse número é o abandono escolar, pois muitas crianças acabam não voltando para a escola após surtos epidêmicos - um fato que parece afetar mais profundamente as mulheres. 98 milhões de garotas já não estavam na escola antes da pandemia e esse número pode aumentar em 20 milhões ao longo desse ano.

Um dos grandes riscos do fechamento das escolas em países de média e baixa renda é o envio de crianças para o mercado do trabalho. Sem as atividades escolares e frente a uma enorme crise econômica, muitas famílias passam a enviar seus filhos para o trabalho, em uma busca desesperada por dinheiro. As Nações Unidas estimam que ao menos 24 milhões de crianças deixarão a escola por conta da pandemia, com milhões delas ingressando precocemente no mercado de trabalho. A diminuição da fiscalização por conta da pandemia aumenta os riscos do trabalho infantil: uma boa parte das crianças acaba ingressando em trabalhos ilegais ou até mesmo perigosos. Novamente, as meninas aparecem sendo muito afetada, com o aumento, em países da África e da Ásia, dos casamentos forçados e da gravidez durante o fechamento da escola, com parte das jovens sendo forçadas a realizar trabalho sexual em troca de sustento para as suas famílias.


CONCLUSÃO

A pandemia da COVID-19 trouxe um desafio muito maior para a humanidade do que simplesmente uma doença. Além dos próprios números assombrosos de fatalidades e de sequelas provocadas pelo vírus, as consequências sociais e econômicas estão impactando bilhões de pessoas no mundo inteiro. Uma boa parcela delas, infelizmente, está sob alto risco, enfrentando não só o vírus, mas também a fome, a pobreza e a falta de oportunidades de estudo ou de trabalho. Por conta disso, é fundamental que analisemos e compreendamos a pandemia de 2020 em toda sua extensão - ou seja, como uma questão sanitária e também como um flagelo social. Somente dessa forma seremos capazes de elaborar os planos necessários de combate e de recuperação da pandemia, levando em consideração não apenas ações que visem combater a disseminação da doença, mas também que busquem soluções para os problemas socioeconômicos ressaltados e agravados pela crise.


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Previsões - 30-set a 04-out

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 29/09: o Brasil ultrapassou a marca dos 4.777 milhões de casos. Tivemos 4.777.522 casos registrados, um aumento de 0,7% em relação ao dia anterior.

  • 30/09: previsão de termos entre 4.790 milhões e 4.812 milhões de casos no país (um aumento de 0,3% a 0,7% comparado com 29/09);

  • 04/10: previsão de ao menos 4.844 milhões de casos (aumento de 1,4% comparado com 29/09).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 979 mil casos, tendo chegado hoje a 979.519 casos.

  • Pará, primeiro estado da região Norte e quinto do país em número de casos, chegou hoje a 229.175 casos.

  • Amazonas, o segundo colocado da região, está atualmente com 137.964 casos.

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Previsões - 29-set a 03-out

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 28/09: o Brasil ultrapassou a marca dos 4.745 milhões de casos. Tivemos 4.745.464 casos registrados, um aumento de 0,6% em relação ao dia anterior.

  • 29/09: previsão de termos entre 4.758 milhões e 4.780 milhões de casos no país (um aumento de 0,3% a 0,7% comparado com 28/09);

  • 03/10: previsão de ao menos 4.811 milhões de casos (aumento de 1,4% comparado com 28/09).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 970 mil casos, tendo chegado hoje a 973.142 casos.

  • Santa Catarina, primeiro estado da região Sul e sétimo do país em número de casos, chegou hoje a 213.066 casos.

  • Rio Grande do Sul, o segundo colocado da região, está atualmente com 185.778 casos.

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Previsões - 28-set a 02-out

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 27/09: o Brasil ultrapassou a marca dos 4.732 milhões de casos. Tivemos 4.732.309 casos registrados, um aumento de 0,3% em relação ao dia anterior.

  • 28/09: previsão de termos entre 4.746 milhões e 4.767 milhões de casos no país (um aumento de 0,3% a 0,7% comparado com 27/09);

  • 02/10: previsão de ao menos 4.802 milhões de casos (aumento de 1,5% comparado com 27/09).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 972 mil casos, tendo chegado hoje a 972.237 casos.

  • Bahia, primeiro estado da região Nordeste e segundo do país em número de casos, chegou hoje a 306.036 casos.

  • Ceará, o segundo colocado da região e quinto do país, está atualmente com 238.935 casos.

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A realização de Eventos durante a pandemia

No post de hoje, vamos abordar uma das principais formas de disseminação da COVID-19: os eventos que geram reunião ou até mesmo aglomeração de pessoas. Como a COVID-19 é transmitida majoritariamente entre indivíduos, o distanciamento social está sendo uma das principais estratégias adotadas para combater a disseminação da doença desde o começo da pandemia. Entretanto, conforme os países retornam à normalidade, os encontros entre as pessoas voltaram a ocorrer com mais frequência, de tal forma que representam um risco de início de novos surtos.

Apesar das recomendações feitas por inúmeras entidades de saúde, diversos eventos seguiram ocorrendo mesmo em fases mais restritivas dos distanciamento social. Isso levou pesquisadores a analisarem a disseminação do vírus nesses ambientes, de forma a observar o real risco que esse tipo de situação representava. Nesse sentido, um dos principais questionamentos a respeito desse tema é qual o tamanho de um evento seguro que pode ser realizado durante a pandemia. Essa pergunta, entretanto, não é fácil de responder: além de não conhecermos esse número, uma análise do pesquisador Joshua Weitz do Georgia Tech mostrou que apesar do risco de transmissão do COVID-19 em um evento sempre aumentar com o tamanho dele, o valor exato do risco depende também do número de casos na região, como pode ser visto na imagem abaixo.

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Além do tamanho do evento e do número de casos da região, um fator que tem aparecido de forma recorrente em outros estudos é o tipo de evento realizado: eventos como ida a bares, restaurantes e festas tem se mostrado de alto risco, tanto pela potencial proximidade de pessoas e pela falta de ventilação desses locais, quanto pela realização de atos sem máscara (como comer ou beber) nesses ambientes, facilitando a transmissão de gotículas de salivas. 

Nos EUA, estudos do CDC identificaram que pacientes com COVID-19 reportaram ter ido a restaurantes 2x mais que indivíduos que não contraíram o vírus e o rastreamento de contatos no estado de Maryland indicou que 44% dos infectados participaram de atividades familiares e 23% foram a festas caseiras. Em Hong Kong, um estudo de rastreamento de contatos encontrou resultados similares: 51% de todos os casos estavam linkados com 1 dos 137 agrupamentos encontrados, sendo que os três maiores grupos estavam associado com bares (106 casos), um casamento (22 casos) e um templo (19 casos), cuja representação pode ser vista abaixo. 

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Um efeito importante que também foi observado no estudo de Hong Kong foi a existência de indivíduos super transmissores: pacientes que são responsáveis por uma disseminação massiva da doença, infectando um número bastante elevado de pessoas com a doença. Nesse caso, foi identificado que apenas 19% dos infectados foram responsáveis por 80% das infecções, enquanto 69% das pessoas não infectaram ninguém. Esse é outro fator que aumenta o risco de eventos e aglomerações, visto que a presença de super transmissores da COVID-19 nesses locais facilita a disseminação da doença.

Assim, os estudos existentes até o momento indicam que existe um risco potencialmente alto na realização de eventos durante o período de pandemia, em particular se eles são realizados em um momento de alta disseminação, se eles reúnem um número elevado de pessoas e se eles envolvem atividades que não façam uso de máscara ou incentivem um contato mais próximo entre os indivíduos. Dessa forma, é fundamental que esse tópico seja levado em consideração na hora de definir o retorno à normalidade, tomando os cuidados necessários para evitar que esses eventos sejam responsáveis pelo início de novos surtos.


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Previsões - 27-set a 01-out

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 26/09: o Brasil ultrapassou a marca dos 4.717 milhões de casos. Tivemos 4.717.991 casos registrados, um aumento de 0,6% em relação ao dia anterior.

  • 27/09: previsão de termos entre 4.731 milhões e 4.760 milhões de casos no país (um aumento de 0,3% a 0,9% comparado com 26/09);

  • 01/10: previsão de ao menos 4.788 milhões de casos (aumento de 1,5% comparado com 26/09).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 970 mil casos, tendo chegado hoje a 970.888 casos.

  • Goiás, primeiro estado da região Centro-Oeste e oitavo do país em número de casos, chegou hoje a 199.601 casos.

  • Distrito Federal, o segundo colocado da região, está atualmente com 188.608 casos.

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Previsões - 26-set a 30-set

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 25/09: o Brasil ultrapassou a marca dos 4.689 milhões de casos. Tivemos 4.689.613 casos registrados, um aumento de 0,7% em relação ao dia anterior.

  • 26/09: previsão de termos entre 4.703 milhões e 4.731 milhões de casos no país (um aumento de 0,3% a 0,9% comparado com 25/09);

  • 30/09: previsão de ao menos 4.759 milhões de casos (aumento de 1,5% comparado com 25/09).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 964 mil casos, tendo chegado hoje a 964.921 casos.

  • Minas Gerais, segundo estado da região Sudeste e terceiro do país em número de casos, chegou hoje a 283.479 casos.

  • Rio de Janeiro, o terceiro colocado da região e quarto do país, está atualmente com 259.488 casos.

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Saúde Mental no período de Pandemia

No post de hoje, vamos falar sobre uma temática que vem sendo bastante recorrente durante a pandemia: a questão da saúde mental durante o período de distanciamento social. Devido ao isolamento imposto em diversos países, muitas pessoas estão sem convívio social e se sentindo sozinhas, o que acaba levando ao desenvolvimento de sintomas de transtornos psicológicos como ansiedade ou depressão. Segundo a própria OMS, a pandemia da COVID-19 está fazendo pessoas do mundo inteiro sofrerem com a angústia psicológica e com a incerteza sobre o futuro, o que acabou provocando até mesmo um aumento na procura por bebidas alcoólicas.
No Brasil, uma pesquisa da UFSM encontrou resultados parecidos. Dentre os entrevistados, 65% reportou ter sentido uma piora na sua própria saúde mental durante o período de distanciamento social, apresentando também sintomas de ansiedade, depressão e estresse pós-traumático compatíveis com a piora no estado mental. Apesar disso, apenas 17.1% deles reportaram estar fazendo atendimento psicológico durante o isolamento.

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O estudo identificou ainda alguns fatores socioeconômicos de risco para a saúde mental, como o baixo nível de escolaridade ou de renda, o desemprego e o endividamento. Além disso, a exposição excessiva à mídia e o uso de álcool e de substâncias ilícitas também se mostraram mais associadas a sintomas de ansiedade e de depressão, com 61% dos isolados reportando consumir álcool durante o isolamento e quase 30% desses tendo aumentado seu consumo na pandemia. A falta de atividades de contato social, de lazer, culturais ou físicas também foram citadas como potenciais causadores de sintomas psicológicos.

Além dos danos do distanciamento social para a saúde mental, alguns estudos indicam que a própria COVID-19 possui uma relação com doenças psicológicas. Pesquisadores britânicos identificaram que o vírus é responsável por um aumento de diagnóstico de doenças psicológicas, em uma proporção mais elevada do que outras doenças respiratórias. Em 90 dias após a doença, a probabilidade estimada de ser diagnosticado com uma doença psicológica é de 5,8%, sendo a mais frequente a ansiedade, com 4,7% de chance. A demência mental também aparece em destaque: apesar de ter um risco de apenas 0,4%, esse risco aumenta para cerca de 1,6% quando analisamos apenas o grupo acima de 65 anos de idade.

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O risco também se mostrou mais elevado mesmo para pessoas que não haviam tido diagnóstico de doenças psicológicas anteriormente, com uma chance de desenvolver uma desordem de 2%. O estudo identificou ainda que a relação entre COVID-19 e doenças psicológicas também existe no sentido inverso: um diagnóstico de doença psicológica no ano anterior a pandemia esteve associado com 65% mais incidência de COVID-19.

Assim, os dados indicam que a COVID-19 está sendo responsável por um aumento de transtornos psicológicos no mundo inteiro. Apesar de parte dos transtornos ser causada por um efeito colateral da pandemia, sendo reflexo do isolamento e do distanciamento social, os estudos indicam que a COVID-19 é capaz de potencializar o surgimento ou até mesmo o agravamento de transtornos psicológicos. Os reais efeitos da pandemia nesse aspecto, entretanto, ainda deverão ser identificados com o passar do tempo, de tal forma que é fundamental que esses transtornos sejam acompanhados ao longo dos próximos meses.


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Previsões - 25-set a 29-set

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 24/09: o Brasil ultrapassou a marca dos 4.657 milhões de casos. Tivemos 4.657.702 casos registrados, um aumento de 0,7% em relação ao dia anterior.

  • 25/09: previsão de termos entre 4.671 milhões e 4.699 milhões de casos no país (um aumento de 0,3% a 0,9% comparado com 24/09);

  • 26/09: previsão de ao menos 4.726 milhões de casos (aumento de 1,5% comparado com 24/09).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 958 mil casos, tendo chegado hoje a 958.240 casos.

  • Pará, primeiro estado da região Norte e quinto do país em número de casos, chegou hoje a 224.302 casos.

  • Amazonas, o segundo colocado da região e nono do país, está atualmente com 134.289 casos.

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Previsões - 24-set a 28-set

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 23/09: o Brasil ultrapassou a marca dos 4.624 milhões de casos. Tivemos 4.624.885 casos registrados, um aumento de 0,7% em relação ao dia anterior.

  • 24/09: previsão de termos entre 4.638 milhões e 4.666 milhões de casos no país (um aumento de 0,3% a 0,9% comparado com 23/09);

  • 28/09: previsão de ao menos 4.693 milhões de casos (aumento de 1,5% comparado com 23/09).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 950 mil casos, tendo chegado hoje a 951.973 casos.

  • Santa Catarina, primeiro estado da região Sul e sétimo do país em número de casos, chegou hoje a 208.900 casos.

  • Rio Grande do Sul, o segundo colocado da região, está atualmente com 179.436 casos.

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Previsões - 23-set a 27-set

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 22/09: o Brasil ultrapassou a marca dos 4.591 milhões de casos. Tivemos 4.591.604 casos registrados, um aumento de 0,7% em relação ao dia anterior.

  • 23/09: previsão de termos entre 4.605 milhões e 4.632 milhões de casos no país (um aumento de 0,3% a 0,9% comparado com 22/09);

  • 27/09: previsão de ao menos 4.659 milhões de casos (aumento de 1,5% comparado com 22/09).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 945 mil casos, tendo chegado hoje a 945.422 casos.

  • Bahia, primeiro estado da região Nordeste e segundo do país em número de casos, chegou hoje a 297.805 casos.

  • Ceará, o segundo colocado da região e quinto do país, está atualmente com 235.222 casos.

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Previsões - 22-set a 26-set

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 21/09: o Brasil ultrapassou a marca dos 4.558 milhões de casos. Tivemos 4.558.068 casos registrados, um aumento de 0,3% em relação ao dia anterior.

  • 22/09: previsão de termos entre 4.571 milhões e 4.598 milhões de casos no país (um aumento de 0,3% a 0,9% comparado com 21/09);

  • 26/09: previsão de ao menos 4.625 milhões de casos (aumento de 1,5% comparado com 21/09).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 937 mil casos, tendo chegado hoje a 937.332 casos.

  • Goiás, primeiro estado da região Centro-Oeste e oitavo do país em número de casos, chegou hoje a 185.359 casos.

  • Distrito Federal, o segundo colocado da região e nono do país, está atualmente com 184.555 casos.

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Uma análise dos óbitos por Covid-19 no mundo

No post de hoje, vamos analisar o panorama de óbitos dos 10 países com mais mores no mundo devido à Covid-19. Apesar de no começo da pandemia o maior número de óbitos ter ocorrido em países europeus (Reino Unido, Itália, França e Espanha), nos últimos meses são os Estados Unidos e o Brasil que estão dominando os números, com a Índia também tendo apresentado um crescimento recentemente. Completando o ranking de países com mais óbitos, temos ainda o Irã, país bastante atingido pela crise em março, e também mais dois países americanos, México e Peru, que apresentaram um crescimento bastante alto nos últimos meses, com o segundo assumindo até mesmo a liderança da taxa de mortalidade pela doença.

Para analisar como está o panorama atual de óbitos nesses 10 países, vamos comparar o número total de óbitos em cada um deles com o número de óbitos diários, uma métrica que permite observar qual a tendência atual da pandemia no local. O resultado pode ser visto no gráfico abaixo.

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Analisando a imagem acima é muito clara a predominância atual de Brasil e EUA nos óbitos mundiais. Enquanto a maioria dos países europeus apresentou pico em menos de 20 mil óbitos seguidos de uma redução e controle da a pandemia, os dois são os únicos países a ultrapassarem os 100 mil óbitos, somando juntos 35% do óbitos mundiais. Além disso, outro fator altamente preocupante é que ambos os países estabilizaram o número de óbitos diários, mas em um patamar bastante elevado, de quase 1000 mortes por dia. Outro país em situação de alerta é a Índia, que vem mostrando uma tendência de crescimento no número diário de óbitos.

Assim, é notável que a doença ainda não está controlada da forma desejada em alguns desses países, o que é especialmente alarmante visto que EUA, Índia e Brasil são os atuais epicentros da pandemia, liderando o número de casos e de óbitos totais da doença e também os números diários de novos pacientes. Dessa forma, é fundamental que as estratégias de prevenção da doença sejam mantidas nesses locais, pois um novo surto pode ser extremamente perigoso, dado os já altos números que esses países vêm registrando.



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Previsões - 21-set a 25-set

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 20/09: o Brasil ultrapassou a marca dos 4.544 milhões de casos. Tivemos 4.544.629 casos registrados, um aumento de 0,4% em relação ao dia anterior.

  • 21/09: previsão de termos entre 4.560 milhões e 4.585 milhões de casos no país (um aumento de 0,3% a 0,9% comparado com 20/09);

  • 25/09: previsão de ao menos 4.622 milhões de casos (aumento de 1,7% comparado com 20/09).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 935 mil casos, tendo chegado hoje a 935.300 casos.

  • Minas Gerais, segundo estado da região Sudeste e terceiro do país em número de casos, chegou hoje a 270.053 casos.

  • Rio de Janeiro, o terceiro colocado da região e quarto do país, está atualmente com 251.909 casos.

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Previsões - 20-set a 24-set

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 19/09: o Brasil ultrapassou a marca dos 4.528 milhões de casos. Tivemos 4.528.240 casos registrados, um aumento de 0,7% em relação ao dia anterior.

  • 20/09: previsão de termos entre 4.543 milhões e 4.574 milhões de casos no país (um aumento de 0,3% a 1% comparado com 19/09);

  • 24/09: previsão de ao menos 4.606 milhões de casos (aumento de 1,7% comparado com 19/09).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 931 mil casos, tendo chegado hoje a 931.673 casos.

  • Pará, primeiro estado da região Norte e sexto do país em número de casos, chegou hoje a 220.205 casos.

  • Amazonas, o segundo colocado da região, está atualmente com 131.573 casos.

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Previsões - 19-set a 23-set

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 18/09: o Brasil ultrapassou a marca dos 4.495 milhões de casos. Tivemos 4.495.183 casos registrados, um aumento de 0,9% em relação ao dia anterior.

  • 19/09: previsão de termos entre 4.510 milhões e 4.541 milhões de casos no país (um aumento de 0,3% a 1% comparado com 18/09);

  • 23/09: previsão de ao menos 4.572 milhões de casos (aumento de 1,7% comparado com 18/09).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 924 mil casos, tendo chegado hoje a 924.532 casos.

  • Santa Catarina, primeiro estado da região Sul e sétimo do país em número de casos, chegou hoje a 204.166 casos.

  • Rio Grande do Sul, o segundo colocado da região, está atualmente com 170.749 casos.

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Previsões - 18-set a 22-set

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 17/09: o Brasil ultrapassou a marca dos 4.455 milhões de casos. Tivemos 4.455.386 casos registrados, um aumento de 0,8% em relação ao dia anterior.

  • 18/09: previsão de termos entre 4.470 milhões e 4.501 milhões de casos no país (um aumento de 0,3% a 1% comparado com 17/09);

  • 22/09: previsão de ao menos 4.532 milhões de casos (aumento de 1,7% comparado com 17/09).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 915 mil casos, tendo chegado hoje a 916.821 casos.

  • Bahia, primeiro estado da região Nordeste e segundo do país em número de casos, chegou hoje a 289.655 casos.

  • Ceará, o segundo colocado da região e quinto do país, está atualmente com 231.438 casos.

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