Previsões 14-18 de maio

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 13/05: o Brasil ultrapassou a marca dos 185 mil casos. Tivemos 188.974 casos registrados, um aumento de 6% em relação ao dia anterior.

  • 14/05: previsão de termos entre  195 mil e 206 mil casos no país (um aumento de 3% a 9% comparado com 13/05);

  • 18/05: previsão de ao menos 224 mil casos (aumento de 19% comparado com 13/05).

prev_14-May_Brasil.png

Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 50 mil casos, tendo chegado hoje a 51.097 casos;

  • Rio de Janeiro, segundo estado da região Sudeste e do país, chegou hoje a 18.728 casos.

  • Espírito Santo, o terceiro colocado da região,  está atualmente com 5.401 casos. A região Sudeste é a primeira em número de casos no país.

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A disseminação espacial do COVID-19 no Brasil

No post de hoje, vamos explorar a situação da disseminação do #coronavirus pelo Brasil. Temos observado que, dentre todos os estados do país, a epidemia teve seu foco nas grandes cidades, em especial nas capitais, que não só foram as primeiras a apresentar casos da doença, mas também a concentrar o maior número de pessoas infectadas até então. Apesar desse cenário, o número de casos no interior do país vem crescendo e, cada vez mais, temos um número maior de locais afetados. Diante disso, vamos analisar quais estados estão com a doença mais disseminada por todo seu território e como estão distribuídos os casos entre as grandes e as pequenas cidades do Brasil.

Começamos nossa análise explorando a incidência de casos e de óbitos pelos municípios de todo país, sendo que nas imagens abaixo é possível observar quantos casos e óbitos temos por 100 mil habitantes em cada cidade. As regiões pretas indicam municípios que não possuem nenhum caso ou óbito de COVID-19, enquanto que as mais avermelhadas indicam os locais mais afetados pela pandemia.

A primeira coisa que nos chama a atenção é o vazio que observamos no centro da geografia brasileira. Acabamos de atingir 50% dos municípios do país com casos de COVID-19, mas temos claramente temos algumas regiões mais afetadas que outras. Enquanto o Norte e o Nordeste tem, respectivamente, 69% e 58%  dos seus municípios afetados, a região Centro-Oeste apresenta um percentual de apenas 31%. Em termos dos óbitos, o cenário já é muito mais disperso, mas a região Norte lidera novamente, com 31% do total de municípios contra 20% na região Nordeste, 19% no Sudeste e apenas 10% e 8% das regiões Sul e Centro-Oeste, respectivamente.

Olhando esse mesmo panorama por estado, apenas 10 dos 26 estados possuem menos da metade de seus municípios afetados, sendo que 6 estados chegam a ter mais de 90% dos municípios com casos de COVID-19, sendo eles: Amazonas, Pará, Rio de Janeiro, Ceará, Roraima e Amapá, o único a alcançar 100% de presença. No caso dos óbitos os percentuais caem bastante, mas Amapá segue liderando com 63% dos seus municípios tendo ao menos um falecimento. Os 3 estados da região Centro-Oeste são destaques positivos aqui: nenhum deles possui mais do que 40% e 10% de seus municípios com casos e com óbitos.


Analisando um pouco mais as cidades brasileiras afetadas pela pandemia, vamos dividir os 5.570 municípios em faixas de acordo com a sua população: até 10 mil habitantes, entre 10 mil e 20 mil, entre 20 mil e 50 mil, entre 50 mil e 100 mil, entre 100 mil e 500 mil e acima de 500 mil habitantes. A distribuição que encontramos nessas faixas é bem desequilibrada: embora representem menos de 6% do total de cidades do país, os locais com mais de 100 mil habitantes são responsáveis por quase 60% da população do país. Em contrapartida, os municípios com até 10 mil habitantes compõe 44% dentre os 5570 existentes, mas alcançam pouco mais de 6% da população brasileira.

munic_vs_pop.png

Já com relação ao impacto causado pela pandemia, podemos observar nas imagens abaixo que até o presente momento as grandes cidades estão sendo bem mais atingidas pelo vírus do que as pequenas. Todas as cidades do país com mais de 100 mil habitantes possuem casos de COVID-19, sendo que as que possuem uma população acima de 500 mil habitante já apresentam óbitos pela doença. Em contrapartida, dentre as cidades com até 10 mil habitantes, 25% apresentam casos e 3% óbitos. Além disso, quando olhamos para a incidência dessas variáveis, encontramos um cenário muito parecido: quanto maior o tamanho da cidade, mais afetada ela está sendo pela epidemia.

casos_vs_obitos.png
incid_casos_vs_obitos.png

Por fim, apesar do panorama observado nos gráficos acima, o fato das cidades pequenas estarem sendo menos afetadas até então não significa que elas estão imunes ao COVID-19. Na realidade, as análises indicam que a epidemia segue ondas de propagação, começando nas grandes cidades e depois se disseminando para o interior dos países - ou seja, os municípios menores também serão afetados, apenas demora mais para que a epidemia chegue neles. De fato, quando comparamos o percentual de municípios afetados pela pandemia em meados de abril com o cenário atual, notamos que a evolução foi muito maior nos locais pequenos: o número de cidades afetadas quadruplicou entre aquelas que tem até 50 mil habitantes.

evol_municipios.png

Diante de toda a análise realizada, é possível notar que a epidemia ainda está evoluindo no Brasil, mas que ela já está em uma segunda etapa, atingindo também os municípios do interior do país. Sendo assim, é necessário observar com atenção a evolução de casos nas próximas semanas, visto que o número de cidades afetadas pela pandemia no país pode vir a crescer ainda mais.


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Previsões 13-17 de maio

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 12/05: o Brasil ultrapassou a marca dos 175 mil casos. Tivemos 177.589 casos registrados, um aumento de 5% em relação ao dia anterior;

  • 13/05: previsão de termos entre  184 mil e 194 mil casos no país (um aumento de 3% a 9% comparado com 12/05);

  • 17/05: previsão de ao menos 210 mil casos (aumento de 19% comparado com 12/05).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país, ultrapassou os 47 mil casos, tendo chegado hoje a 47.719 casos;

  • Amazonas, primeiro estado da região Norte e quinto do país, chegou hoje a 14.168 casos.

  • Pará, o segundo colocado da região e o sexto do país,  está atualmente com 8.616 casos. A região Norte é a terceira em número de casos no país.


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O impacto do distanciamento social no achatamento da curva de infectados em Porto Alegre

Seguindo as análises da progressão do #coronavirus feitas no nosso monitoramento de cidades brasileiras, hoje iremos olhar especificamente para Porto Alegre. 

Observamos que a cidade de Porto Alegre, até o momento, teve sucesso na contenção do avanço do vírus e estabilização dos internados em leitos de UTI para pacientes com COVID-19: até dia 3 de maio, em relação à outras capitais brasileiras, a capital apresentava a 6ª menor taxa de casos por habitantes (31 casos por 100 mil habitantes) e a 15ª menor taxa de letalidade (3,5%) sobre todos os casos confirmados com COVID-19. No dia 6 de maio, a taxa de casos estava em 32 casos por 100 mil habitantes e 1 morto a cada 100 mil habitantes (estudo completo disponível aqui).

A capital tem adotado várias medidas de contenção ao COVID-19 desde o início da chegada do vírus, sendo que uma delas foi o fechamento de alguns setores da cidade, indo desde a interdição de parques, suspensão de aulas, fechamento de estabelecimentos comerciais, cancelamento de todos os eventos, até a proibição do funcionamento de restaurantes e bares. Recentemente, foram adotadas medidas para reabrir setores industriais e outros.

Dois indicativos de que essas medidas de contenção contra a propagação do vírus tiveram sucesso são: o freamento no crescimento exponencial dos total de casos na cidade e a estabilização dos pacientes internados em UTI com COVID-19. Nos gráficos abaixo podemos observar todas as medidas de fechamento de serviços da cidade (retas verticais em vermelho) que foram adotadas e as medidas recentes de abertura (retas verticais em verde) comparadas com a quantidade total de casos, em escala logarítmica, e com os casos de internados em UTI com COVID-19 respectivamente:

Imagem 1 - Medidas x Log Casos.png
Imagem 2 - Medidas x Casos em UTI.png

Como sabemos, o comportamento inicial de uma epidemia é que o crescimento de casos ocorra de forma exponencial. Quando colocamos esses dados em escala logarítmica, o crescimento exponencial se torna um crescimento linear. Assim, no primeiro gráfico observamos o crescimento exponencial inicial dos casos do vírus em Porto Alegre até próximo do dia 26 de março, 10 dias após as primeiras medidas. A partir desta data, o crescimento exponencial é freado, demonstrando o impacto das medidas de distanciamento social.

O impacto do freamento do crescimento exponencial dos casos no sistema de saúde das UTIs de Porto Alegre também pode ser observado no segundo gráfico. Como esperado, conforme os modelos de epidemiologicos, o decrescimento de casos em UTI deve acontecer com um certo atraso em relação ao decrescimento de novos casos de infecções. A partir do dia 10 de abril, vemos o início da queda e estabilização dos casos de internados em UTI com COVID-19, quase 1 mês após o início das medidas de contenção adotadas pelo município.

Diante dessa situação, nos perguntamos: o que aconteceria se não houvesse a implementação de medidas de distanciamento social?

Utilizando o modelo SEIR, foi possível estudar e modelar como seria a progressão do vírus em Porto Alegre, caso não houvesse medidas de distanciamento social, e comparar com o cenário atual da cidade.

Inicialmente, foram considerados dois cenários para a modelagem: o primeiro é o estágio inicial da propagação da epidemia com crescimento exponencial e nenhum distanciamento social, enquanto que no segundo há medidas de contenção e distanciamento social para reduzir a propagação do vírus e achatar a curva de infectados. Ambos cenários estão demonstrados nos gráficos abaixo:

Imagem 3 - Modelo x Dados reais.png
Imagem 4 - Modelo x Mortos.png

Na primeira imagem observamos a modelagem da quantidade total de casos. No modelo, os casos graves são aqueles que necessitam de internação hospitalar (dado não disponibilizado no boletim de Porto Alegre) e os casos críticos necessitam de internação em UTIs (disponível nos boletins da cidade). 

A curva azul mostra o crescimento do vírus sem nenhum distanciamento social ou medida de contenção. Nela, já teríamos ultrapassado 4 mil infectados graves + críticos e o sistema de saúde estaria próximo do colapso. Para lidar com o crescimento dessa curva, precisaríamos de cerca 30 mil leitos hospitalares e de 8 mil leitos de UTI no pico da propagação do vírus, sendo que, no total, Porto Alegre possui 6508 leitos hospitalares adultos e disponibiliza atualmente 108 leitos de UTI para COVID-19, número que pode ser incrementado progressivamente. 

A curva vermelha mostra a situação atual do crescimento do vírus, que está controlada e tende a decrescer se as medidas de contenção continuarem sendo adotadas. Se a curva vermelha se mantiver, devemos estar alcançando o auge da infecção no momento e não precisaremos ampliar o sistema de saúde.

Já a  segunda imagem mostra a modelagem de óbitos por COVID-19. Sem nenhuma contenção, na curva azul, estaríamos ultrapassando 100 mortos por conta do vírus, sendo que, atualmente, a cidade possui apenas 17 mortos confirmados.

Com esses dados e simulações, podemos observar o sucesso na contenção do avanço do vírus e achatamento da curva de infectados em Porto Alegre, sendo que, atualmente, a cidade vive um cenário estável com relação aos pacientes internados em UTI e a quantidade de mortos deve se estabilizar junto com o decrescimento da curva de infectados.

Diante desse cenário de sucesso temporário e estabilidade da curva de infectados, o governo estadual e a gestão municipal estudam com cuidado a reabertura de setores da economia e a ampliação de testes na cidade. Tendo isso em vista, no próximo post, traremos uma simulação de redução e aumento do distanciamento social em Porto Alegre, onde mostraremos em quais cenários o achatamento da curva de infectados pode ser realizado com sucesso e iremos também comparar com situações em que uma pequena diminuição das medidas de distanciamento social levam ao crescimento desenfreado do número de casos e ao colapso do sistema de saúde.


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Previsões 12-16 de maio

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 11/05: o Brasil ultrapassou a marca dos 165 mil casos. Tivemos 168.331 casos registrados, um aumento de 3% em relação ao dia anterior;

  • 12/05: previsão de termos entre  174 mil e 184 mil casos no país (um aumento de 3% a 9% comparado com 11/05);

  • 16/05: previsão de ao menos 200 mil casos (aumento de 19% comparado com 11/05).

prev_12-May_Brasil.png

Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país. ultrapassou os 46 mil casos, tendo chegado hoje a 46.131 casos;

  • Santa Catarina, primeiro estado da região Sul, chegou hoje a 3.529 casos;

  • Rio Grande do Sul, o segundo colocado da região,  está atualmente com 2.576 casos. A região Sul é a quarta colocada em número de casos no país.

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Analisando A DISSEMINAÇÃO DO Covid-19 no nas Capitais Brasileiras

No post de hoje, vamos abordar como as diferentes capitais do país estão sendo afetadas pela crise do #coronavirus. Como já mencionamos em outros posts, existem regiões do Brasil que estão sendo mais afetadas pela crise do que outras. Por exemplo, enquanto no Sudeste encontramos a maior concentração do vírus, com quase 30% dos casos de todo país estando localizados em São Paulo, nas regiões Norte e Nordeste temos alguns focos de sobrecarga de sistema de saúde, como no Ceará e no Amazonas. Entretanto, independente da região, as grande cidades ainda concentram a maioria dos casos no país, de forma que as capitais tendem a possuir os maiores números dentro de seus respectivos estados.

Abaixo, trouxemos uma comparação entre a situação das 27 capitais brasileiras, tanto em termos de casos quanto em termos de óbitos. Para isso, vamos analisar a situação de duas perspectivas diferentes, uma sob o ponto de vista dos valores brutos e a outra levando em consideração o tamanho da população de cada cidade - ou seja, calculando a incidência de casos na região. Quando olhamos para essas visões, notamos que a relação entre as duas perspectiva não é tão clara: São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, tem valores brutos muito elevados, mas não estão entre as capitais com maior incidência de casos.Fortaleza, por sua vez, não possui nem metade dos casos de São Paulo, mas ainda assim ocupa a primeira posição no ranking de casos e de óbitos por 100 mil habitantes.

Casos:

casos-2.png

Óbitos:

obitos-2.png

Por outro lado, quando comparamos o total de casos e de óbitos por 100 mil habitantes, como é possível observar na imagem abaixo, temos uma situação um pouco mais clara, na qual encontramos uma relação de 86% entre elas:

Casos vs. Óbitos:

casosVSobitos.png

Como podemos ver no gráfico, as primeiras posições são as mesma em ambos os rankings - com exceção de Manaus, cuja taxa de óbitos é exageradamente elevada, refletindo a triste realidade da crise não só sanitária mas também funerária que a cidade vem enfrentando. Além disso, é interessante observar que as principais cidades desse ranking já estão começando a adotar providências mais sérias contra a doença: tanto São Luís quanto Fortaleza entraram no regime de Lockdown recentemente, buscando conter o avanço dos casos e dos óbitos.

Além do cenário já preocupante observado nas cidades que lideram os rankings de casos e de óbitos por 100 mil habitantes, um outro dado aumenta ainda mais a gravidade desta situação: as três cidades que ocupam as primeiras posições dos rankings de incidência de casos e de óbitos, sendo elas Fortaleza, São Luís e Manaus (representadas pelos círculos do gráfico abaixo), são as mesmas que ocupam as primeiras posições no ranking de maior número de habitantes para cada 1 médico disponível no SUS (representado pelo tamanho do círculo no gráfico abaixo). Quando analisamos o ranking de habitantes por médico disponível de forma geral (SUS + privado), temos São Luís e Manaus também ocupando as primeiras posições, sendo Fortaleza a exceção.

Em Macapá, cidade que representa o maior círculo dos gráficos e uma das com maior incidência de casos, chegamos a ter 800 pacientes para cada médico no geral e 870 para cada médico do SUS. Em contrapartida, Belo Horizonte e Porto Alegre, os menores círculos do gráfico de habitantes/médico e habitantes/médico do SUS, respectivamente, alcançam a marca de 151 e 213 habitantes para cada médico.

Habitantes por médico disponível - SUS:

habpormedicoSUSsemlog.png

Habitantes por médico disponível - Geral:

habpormedicosemlog.png

O comparativo dessas visões nos permite identificar com clareza quais as capitais do Brasil que estão sendo mais afetadas pelo Covid-19. Nos locais foco da doença, a adoção de medidas mais rígidas já está se mostrando necessária, tendo em vista sua disseminação, a elevada ocupação dos leitos de UTI dos hospitais e até mesmo a falta de médicos para atender os pacientes da região, um problema histórico que é agravado durante a pandemia.

A severidade da situação nessas regiões indica que, mesmo nos estados onde a disseminação da epidemia permanece mais estável, o controle deve ser mantido: apesar do distanciamento social estar sendo suficiente até o momento, a doença ainda não atingiu seu pico no país, e realizar qualquer medida de reabertura do comércio e de outros locais sem tomar os devidos cuidados, pode favorecer o crescimento do Coronavírus na região.


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Previsões 11-15 de maio

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 10/05: o Brasil ultrapassou a marca dos 160 mil casos. Tivemos 162.699 casos registrados, um aumento de 4% em relação ao dia anterior;

  • 11/05: previsão de termos entre  170 mil e 178 mil casos no país (um aumento de 4% a 9% comparado com 10/05);

  • 15/05: previsão de ao menos 201 mil casos (aumento de 24% comparado com 10/05).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país. ultrapassou os 45 mil casos, tendo chegado hoje a 45.444 casos;

  • Ceará, primeiro estado da região Nordeste e terceiro do país, chegou hoje a 16.692 casos;

  • Pernambuco, o segundo colocado da região e quarto do país, está atualmente com 13.275 casos. A região Nordeste é a segunda em número de casos no país.

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Previsões 10-14 de maio

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 09/05: o Brasil ultrapassou a marca dos 155 mil casos. Tivemos 155.939 casos registrados, um aumento de 7% em relação ao dia anterior;

  • 10/05: previsão de termos entre  163 mil e 170 mil casos no país (um aumento de 5% a 9% comparado com 08/05);

  • 14/05: previsão de ao menos 196 mil casos (aumento de 26% comparado com 08/05).

prev_10-May_Brasil.png

Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país. ultrapassou os 44 mil casos, tendo chegado hoje a 44.411 casos;

  • Distrito Federal, primeiro colocado da região Centro-Oeste, chegou hoje a 2.576 casos.

  • Goiás, o segundo colocado da região, está atualmente com 1.069 casos. A região Centro-Oeste é a última em número de casos no país.



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Previsões 09-13 de maio

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 08/05: o Brasil ultrapassou a marca dos 145 mil casos. Tivemos 145.328 casos registrados, um aumento de 8% em relação ao dia anterior.

  • 09/05: previsão de termos entre  152 mil e 159 mil casos no país (um aumento de 5% a 9% comparado com 08/05);

  • 13/05: previsão de ao menos 183 mil casos (aumento de 26% comparado com 08/05).

prev_09-May_Brasil.png

Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país. está com quase 41 mil casos, tendo chegado hoje a 41.830 casos;

  • Rio de Janeiro, segundo estado da região Sudeste e do país em número de casos chegou hoje a 15.741 casos;

  • Espírito Santo, o terceiro colocado da região, está atualmente com 4.242 casos. A região Sudeste é a primeira em número de casos no país.


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Previsões 08-12 de maio

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 07/05: o Brasil ultrapassou a marca dos 135 mil casos. Tivemos 135.106 casos registrados, um aumento de 8% em relação ao dia anterior;

  • 08/05: previsão de termos entre  141 mil e 147 mil casos no país (um aumento de 5% a 9% comparado com 07/05);

  • 12/05: previsão de ao menos 170 mil casos (aumento de 26% comparado com 07/05).

prev_08-May_Brasil.png

Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país. está com quase 40 mil casos, tendo chegado hoje a 39.928 casos;

  • Amazonas, primeiro estado da região Norte e quinto do país em número de casos chegou hoje a 10.099 casos.

  • Pará, o segundo colocado da região e sexto do país, está atualmente com 5.524 casos. A região Norte é a terceira em número de casos no país.


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Medicamentos Contra o Covid-19

Lembra que há uns dias atrás exploramos a situação das vacinas contra o #coronavirus? Pois no post de hoje, vamos explorar como anda a situação dos medicamento contra o COVID-19. A descoberta de remédios eficazes no combate ao coronavírus é importante para que consigamos lidar com a pandemia, pois eles podem auxiliar a diminuir a taxa de mortalidade e de ocupação de leitos de hospitais ao melhorar a forma com que os casos graves respondem ao vírus. Diversas pesquisas estão sendo realizadas em todo o mundo buscando identificar quais componentes estão sendo mais eficazes no tratamento da nova doença - em particular, a grande maioria deles está utilizando medicamentos já conhecidos e que são utilizados contra outras doenças, para acelerar o processo de pesquisa. No infográfico abaixo, trouxemos o panorama geral dos projetos que estão atualmente em andamento:

Pelo infográfico, podemos observar que já existem diversos projetos em andamento que estão buscando um medicamento que possa ser aplicado contra o COVID-19, dos mais variados tipos e componentes. Devido ao fato de muitos dos testes estarem sendo feitos com remédios já existentes, esse processo já se encontra em uma fase bem mais avançada do que o desenvolvimento das vacinas e a expectativa é de que muitos desses projetos tragam retorno ainda esse ano. Ainda assim, nem todos os estudos devem trazer resultados positivos, de tal forma que é necessário que as pesquisas (tanto atuais quanto novas) continuem sendo realizadas.


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Previsões 07-11 de maio

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 06/05: o Brasil ultrapassou a marca dos 125 mil casos. Tivemos 125.218 casos registrados, um aumento de 9% em relação ao dia anterior;

  • 07/05: previsão de termos entre  131 mil e 137 mil casos no país (um aumento de 5% a 9% comparado com 06/05);

  • 11/05: previsão de ao menos 158 mil casos (aumento de 26% comparado com 06/05).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país. ultrapassou os 37 mil casos, tendo chegado hoje a 37.853 casos.

  • Santa Catarina, primeiro estado da região Sul em número de casos chegou hoje a 2.917 casos.

  • Rio Grande do Sul, o segundo colocado da região, está atualmente com 2.050 casos. A região Sul é a quarta em número de casos no país.


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Diferenças entre as Medidas de Prevenção e Contenção do Coronavírus

No post de hoje, vamos abordar algumas das diferentes estratégias que estão sendo utilizadas para restringir o avanço do #coronavirus. Como já abordamos outras vezes aqui no blog, as medidas de prevenção e contenção da pandemia estão sendo essenciais para que países de todo mundo superem a atual crise sanitária. Entretanto, os métodos de combate à pandemia não estão sendo executados de forma unificada: cada região está adotando as medidas da forma e no momento que lhe parece mais conveniente. Assim, estamos vendo um grande número de abordagens diferentes, e algumas vêm se mostrando mais efetivas que outras.

Para compreender melhor esse cenário, vamos entender os tipos de medidas que existem. Em primeiro lugar, as medidas podem ser individuais ou coletivas. A nível individual, temos o Isolamento e a Quarentena, duas abordagens distintas que podem ser adotadas na hora de orientar casos confirmados ou suspeitos da doença. A nível coletivo, temos o Distanciamento Social e o Lockdown, que se diferem em termos de severidade: enquanto o primeiro baseia-se em recomendar que as pessoas fiquem em casa e buscar fechar o maior número de estabelecimentos possíveis, o segundo é obrigatório. No Lockdown, também chamado de Bloqueio Total, apenas os serviços estritamente essenciais podem permanecer aberto, e o governo pode fazer uso de multas e de força policial para garantir que as pessoas fiquem em casa. É importante observar que o termo *quarentena* está sendo bastante utilizado no Brasil para descrever as medidas de distanciamento social.

Um resumo dessas medidas pode ser visto na figura abaixo:

lockdown_2.jpg

Dentre as medidas coletivas, a discussão entre o Distanciamento Social e o Lockdown ocorre principalmente pela questão econômica e pela percepção da gravidade da pandemia. O Distanciamento Social favorece, ainda que de forma tímida, a manutenção da economia local, mas em troca expõe a população e o sistema de saúde local a um risco maior. E, apesar do nível elevado de emergência que a medida de Lockdown traz, o Bloqueio Total tem se mostrado uma estratégia bastante efetiva, tanto para reduzir o número de casos quanto para diminuir a duração total da pandemia. Na figura abaixo, trouxemos uma comparação entre alguns países que adotaram essa estratégia e outros que não a adotaram:

lockdown.jpg

Áustria, Noruega e Nova Zelândia são exemplos de países que adotaram a estratégia de lockdown bem no início de suas epidemias locais e que já demonstraram sucesso em conter a disseminação: esses países já passaram do pico da curva e já estão até planejando uma retomada gradual do cotidiano. Itália, Espanha e Reino Unido, por sua vez, também adotaram a estratégia mas demoraram bem mais para fazê-lo, de forma que tiveram um número bem mais elevado de casos e estão tendo uma retomada mais lenta. Por fim, no último grupo temos países que reagiram de formas diferentes: enquanto EUA e Brasil tomaram medidas a nível estadual, sem bloqueios em todo país, a Suécia está adotando apenas estratégias de Distanciamento Social, e a um nível considerado bem mais moderado que na maioria dos países. Nos três casos, vemos que a situação está bem mais instável que nos outros países, e apenas os EUA está indicando uma estabilização no crescimento de casos.

Dessa forma, a estratégia de Lockdown está se mostrando uma forma bastante efetiva e rápida de combate ao COVID-19. No Brasil, entretanto, ela está apenas começando a ser utilizada: a região de Grande São Luís, no Maranhão, tornou-se a primeira a adotar a medida na data de hoje. Na sequência, Fortaleza, no Ceará, também indicou que vai seguir essa estratégia a partir do próximo dia 8, e o Ministério Público do Rio de Janeiro solicitou que a medida seja avaliada pelo governo do estado. Dessa forma, poderemos ver em breve os resultados dessa abordagem na contenção dos casos no país.


Referências:

BBC, UOL, Gaucha ZH, G1 e TelessaúdeRS (UFRGS)





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Previsões 06-10 de maio

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 05/05: o Brasil ultrapassou a marca dos 110 mil casos. Tivemos 114.715 casos registrados, um aumento de 6% em relação ao dia anterior;

  • 06/05: previsão de termos entre  120.100 e 125.300 casos no país (um aumento de 5% a 9% comparado com 05/05);

  • 10/05: previsão de ao menos 144.700 casos (aumento de 26% comparado com 05/05).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país. ultrapassou os 34 mil casos, tendo chegado hoje a 34.053 casos;

  • Ceará, primeiro estado da região Nordeste em número de casos e terceiro do país, chegou hoje a 11.470 casos.

  • Pernambuco, o segundo colocado da região e quarto do país está atualmente com 9.325 casos. A região Nordeste é a segunda em número de casos no país.

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Uma Análise sobre o primeiro mês do Covid-19 no Brasil

Referências:

https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/04/29/48percent-dos-casos-de-covid-19-no-primeiro-mes-da-doenca-no-brasil-foram-entre-pessoas-de-20-a-39-anos-aponta-pesquisa.ghtml

https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.04.25.20077396v1

No post de hoje, vamos trazer resultados de uma pesquisa que analisou o 1º mês de casos de Covid-19 no Brasil.

O estudo, realizado por pesquisadores da USP, da Fiocruz, da Universidade de Oxford (na Inglaterra) e de Harvard (nos Estados Unidos) e que contou com o apoio do Ministério da Saúde, analisou em detalhe as características sociais, biológicas e demográficas dos pacientes infectados pelo Covid-19 no país. O resumo dos principais achados da pesquisa podem ser visualizados no infográfico.

O contágio traz algumas informações interessantes sobre a disseminação do vírus no país:

apesar de os casos importados ainda representarem uma parcela significativa dos infectados nesse período inicial, a disseminação já estava bastante alastrada internamente, concentrada principalmente na região Sudeste do Brasil.

Além disso, apesar do perfil de internados ter uma idade mais elevada, condizente com o risco mais elevado que a doença oferece para os idosos, quase metade dos casos foram identificados em pessoas adultas entre 20 e 40 anos. Esse número, além de refletir o fato de que o Brasil tem uma população consideravelmente jovem, também mostra que a doença pode atingir todos os grupos etários, reforçando a necessidade de medidas de prevenção para todas as idades.



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Previsão 05-09 de maio

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 04/05: o Brasil ultrapassou a marca dos 100 mil casos. Tivemos 101.147 casos registrados, um aumento de 5% em relação ao dia anterior;

  • 05/05: previsão de termos entre 109.500 e 116.170 casos no país (um aumento de 4% a 10% comparado com 04/05);

  • 09/05: previsão de ao menos 116.170 casos (aumento de 22% comparado com 04/05).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país. ultrapassou os 32 mil casos, tendo chegado hoje a 32.187 casos;

  • Distrito Federal, primeiro estado da região Centro-Oeste em número de casos, chegou hoje a 1.768 casos;

  • Goiás, o segundo colocado da região Centro-Oeste, está atualmente com 861 casos. A região Centro-Oeste é a que possui menor número de casos no país.


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Previsões 04-08 de maio

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 03/05: o Brasil ultrapassou a marca dos 100 mil casos. Tivemos 101.147 casos registrados, um aumento de 5% em relação ao dia anterior;

  • 04/05: previsão de termos entre 106.000 e 111.700 casos no país (um aumento de 5% a 10% comparado com 03/05);

  • 08/05: previsão de ao menos 127.600 casos (aumento de 26% comparado com 03/05).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país. continua acima dos 31 mil casos, tendo chegado hoje a 31.772 casos;

  • Rio de Janeiro, segundo estado com maior número de casos do país, chegou hoje a 11.139 casos;

  • Espírito Santo, o terceiro colocado da região Sudeste, está atualmente com 3.086 casos. A região Sudeste é a mais afetada do país.

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Previsões 03-07 de maio

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 02/05: tivemos 96.559 casos registrados, um aumento de 5% em relação ao dia anterior;

  • 03/05: previsão de termos entre 101.800 e 106.600 casos no país (um aumento de 5% a 10% comparado com 02/05);

  • 07/05: previsão de ao menos 125.000 casos (aumento de 30% comparado com 02/05).

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Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país. ultrapassou os 31 mil casos, tendo chegado hoje a 31.174 casos;

  • Amazonas, estado da região Norte que ocupa a quinta posição em número de casos, chegou hoje a 6.062 casos;

  • Pará, o segundo colocado da região e sétimo do país, está atualmente com 3.460 casos. A região Norte é a terceira mais afetada do país.

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Previsões 02-06 de maio

Hoje trouxemos mais uma atualização da previsão de casos de #coronavirus em todo o Brasil para os próximos dias. As previsões são feitas supondo que as taxas de crescimento se mantenham as mesmas dos últimos dias:

  • 01/05: tivemos 91.589  casos registrados, um aumento de 7% em relação ao dia anterior;

  • 02/05: previsão de termos entre 90.300 e 94.300 casos no país (um aumento de 6% a 10% comparado com 01/05);

  • 06/05: previsão de ao menos 113.000 casos (aumento de 32% comparado com 01/05).

prev_02-May_Brasil.png

Também trouxemos alguns estados como destaque para hoje:

  • São Paulo, estado com mais casos no país. ultrapassou os 30 mil casos, tendo chegado hoje a 30.374 casos;

  • Santa Catarina, estado da região Sul com maior número de casos, chegou hoje a 2.394 casos;

  • Rio Grande do Sul, o segundo colocado da região, está atualmente com 1.529 casos. A região Sul está com os estados consideravelmente próximos em casos - Paraná possui hoje 1.447 casos.

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Monitorando o resultado do distanciamento social em capitais brasileiras

No último mês, adaptamos o modelo SEIR da Alisson Hill (https://alhill.shinyapps.io/COVID19seir/) para testar sua capacidade de modelar a propagação do vírus em cidades brasileiras. Para isso, selecionamos 7 cidades, entre elas 3 capitais, que possuem uma boa transparência e disponibilidade de dados para dar início ao estudo e a modelagem dos dados.

O modelo SEIR utilizado na modelagem é adaptado ao cenário do COVID-19. Supõe-se que os infectados pelo vírus podem ser divididos em 4 grupos: assintomáticos, infecções leves, graves e críticas. Aqueles com infecção leve são pessoas que podem ficar em isolamento domiciliar, os com infecção grave necessitam de internação em leitos hospitalares e os com infecção crítica necessitam de internação em UTI e uso de respiradores.

O foco da modelagem no momento é monitorar quais cidades estão mais próximas de uma curva com crescimento exponencial onde não há nenhum distanciamento social e quais estão próximas de um modelo onde há distanciamento social e os casos tendem a se estabilizar e decrescer progressivamente. Sabendo que há subnotificação de casos devido à limitação de testes, para a parametrização do modelo para cada cidade, utilizamos a quantidade de óbitos e a quantidade de internados em UTI. Sabemos que existe também a possibilidade de subnotificação destas variáveis, entretanto precisamos iniciar a modelagem por algum parâmetro e assumimos que esses dois dados são os que mais se aproximam da realidade.

Modelagem em Porto Alegre (RS)

Para essa cidade, possuímos uma boa notificação de casos de UTI e de óbitos. Conforme nosso modelo parametrizado para esses dois dados, a progressão do vírus se aproxima muito do modelo de distanciamento social, sendo que a quantidade de óbitos está até abaixo do modelo. Segundo o modelo e os dados de UTI adulta disponibilizados para  COVID-19, o modelo de distanciamento social irá prevenir o colapso do sistema de UTIs.

Modelo Óbitos

Modelo Óbitos.png

Modelo UTI

Modelo UTI.png

Modelagem em São Luís (MA)

São Luís possui dados de casos de UTI, internações hospitalares e óbitos. Tanto UTI quanto internações hospitalares seguem o modelo com distanciamento social. Ambas as variáveis estão em crescimento, mas desacelerando, e devemos observar um cenário de estabilização por parte delas, já os dados de óbitos são preocupantes. Das 3 capitais monitoradas, ela é a cidade que possui maior taxa de crescimento dos óbitos - e de casos também. A quantidade de óbitos estava crescendo conforme o modelo de distanciamento social, porém divergiu dele e se aproximou do modelo de crescimento sem distanciamento. Apesar disso, observando a desaceleração dos crescimentos de casos hospitalares e de UTI, a tendência é que a quantidade de óbitos desacelere também. São Luís está constantemente incrementando a quantidade de leitos hospitalares e de UTI conforme o necessário e isso parece estar sendo o suficiente para evitar o colapso do sistema de saúde enquanto houver distanciamento social.

Modelo Óbitos

Modelo Óbitos-3.png

Modelo UTI

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Modelagem em Curitiba (PR)

A cidade possui notificação de diversos dados, incluindo de hospitalizados, de UTI, de óbitos e até de pacientes em UTI utilizando respiradores. Para essa capital, a quantidade de óbitos segue o modelo de distanciamento social. Os dados de UTI, entretanto, pareciam se aproximar do modelo de distanciamento, mas divergiram e se afastaram dele, crescendo para próximo do modelo sem distanciamento. Atualmente, a quantidade de internados em UTI está decrescendo, se encontrando entre os dois modelos. Se continuar decrescendo e se aproximar do modelo de distanciamento, não haverá colapso do sistema hospitalar, mas ainda é cedo para afirmar qual comportamento a curva deve seguir.

Modelo Óbitos

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Modelo UTI

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Para mais resultados e para observar os modelos para outras cidades, acesse:https://report-covid19-cappra.herokuapp.com/


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